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Enfope e Fopie vão reunir especialistas na Unit para discutir a educação

Eventos acontecem entre 22 e 24 de maio e reunirão professores e pesquisadores da área de todo o país; debates serão sobre a importância da escola na transformação social e os futuros incertos, entre outros temas

às 13h19
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Estão abertas as inscrições para o 13º Encontro Internacional de Formação de Professores (Enfope) e para o 15º Fórum Permanente Internacional de Inovação Educacional (Fopie), promovidos pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes (PPED/Unit), em conjunto com o Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP). Os eventos acontecerão entre os dias 22 e 24 de maio, no Campus Farolândia da Unit, e serão em formato híbrido, isto é, as atividades presenciais também serão transmitidas através do canal oficial da Unit no YouTube.

As inscrições para participar do evento estão abertas no site oficial, que também traz a programação completa. Podem se inscrever professores e pesquisadores da área de Educação, tanto da Unit quanto de outras instituições, além de estudantes (de graduação e pós-graduação) e outros interessados em geral. 

O Enfope e o Fopie são iniciativas do Grupo de Pesquisa em Docência, Avaliação, Currículo e Contemporaneidade, ligado ao PPED, e têm o objetivo de promover discussões sobre o momento atual da educação brasileira e o papel dos profissionais de ensino neste cenário, bem como outros assuntos correlatos. “O Enfope é extremamente importante porque traz temas de atualidade, além de pesquisadores de todo o Brasil e fora do Brasil para apresentar várias formas de a gente perceber o mundo contemporâneo na educação”, define a professora Andréa Karla Ferreira Nunes, docente do PPED e coordenadora dos eventos.  

Neste ano, a temática escolhida será “Educação em diferentes tempos e espaços: a importância da escola na transformação social e os futuros incertos”. Segundo a professora, será uma abordagem sobre as demandas e desafios impostos aos sistemas e profissionais da educação pelos avanços tecnológicos, pelos desdobramentos da pandemia de Covid-19 e por outros problemas. “Primeiro, porque a pandemia nos mostrou a importância da escola como transformação social, e que ela precisa estar nesse espaço de construção da sociedade. Depois, a própria Unesco tem nos alertado que houve muitas mudanças em termos de tecnologia, de trabalho, métodos de como se aplica a educação… A gente precisa discutir métodos educativos para esses futuros incertos”, destacou Andréa. 

Ela afirma também que o evento terá um amplo espaço de discussões e de trocas de ideias entre estudantes, pesquisadores e especialistas na área de educação, que terão espaços para a apresentação de pesquisas, trabalhos acadêmicos, livros, mesas-redondas e oficinas. Um destes espaços é dedicado à participação de professores das escolas públicas estaduais e municipais de Aracaju, que mostrarão práticas e experiências bem-sucedidas dentro das unidades de ensino. 

“É um momento de se capacitar e até de incentivar muita gente a prosseguir nos estudos. Eu acho que um evento como esse faz com que o professor, e aquele que trabalha na educação, perceba que o fazer dele tem desdobramentos a partir de uma teoria. Isso é muito importante. É perceber que o que ele faz na sala de aula não é um ato isolado: é um ato em que ele pode cada vez mais, nestes momentos de troca de conhecimento, aperfeiçoar a prática dele. Seja como estudante, como professor da educação ou como pesquisador”, afirma Andréa. 

Apresentações de trabalhos

Os participantes do Enfope e do Fopie poderão inscrever seus trabalhos para serem apresentados ao longo dos eventos. Estas inscrições estão abertas até o dia 12 de abril e podem ser feitas no próprio site do evento. Cada apresentação será feita pelo próprio autor do trabalho, durante um espaço de 15 minutos. 

“Nesse tempo, ele vai ter a oportunidade de apresentar aquilo que ele traz com uma contribuição para a sociedade na educação, algo que ele concretizou em algum momento da sua prática profissional. É ter voz para mostrar à sociedade aquilo que está propondo como transformação para educação”, ressalta a coordenadora. 

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