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Intercâmbio acadêmico transforma a vida de estudante colombiano na Unit

Daniel Nitola compartilha suas experiências de aprendizado em Biomedicina, a imersão cultural no Brasil e a recepção acolhedora da Universidade Tiradentes.

às 19h57
O intercambista Daniel Nitola e o buddy Raphael Cunha
O intercambista Daniel Nitola e o buddy Raphael Cunha
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Quando o desejo de aprender novas línguas e explorar culturas diferentes se une à oportunidade de um intercâmbio acadêmico, histórias ricas de aprendizado começam a ser escritas. É o caso de Daniel Felipe Nitola Duitama, estudante colombiano do curso de Bacteriología y Laboratorio Clínico da Universidad de Boyacá, na Colômbia, que atualmente estuda Biomedicina na Universidade Tiradentes (Unit), por meio do Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional (PROMAI).

Para Daniel, o Brasil não foi um destino escolhido ao acaso. Movido pela curiosidade de aprender o português brasileiro e fascinado pela diversidade cultural do país, ele viu na Unit uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “Escolhi a Unit porque há um acordo interuniversitário com a minha universidade, e ela é uma das instituições mais reconhecidas em Sergipe. Além disso, fiquei sabendo da Unit por meio de um aluno intercambista de Pernambuco, que estudou na Universidad de Boyacá e me recomendou a Unit”, explica o estudante.

Com pouco tempo em Aracaju, Daniel já mergulhou nas rotinas acadêmicas e aproveitou as oportunidades oferecidas pela universidade. Ele se dedica às monitorias voluntárias, o que tem sido uma importante ferramenta para comparar metodologias de ensino e reforçar seus conhecimentos. “As monitorias e as orientações fornecidas pelos professores, especialmente no início de cada módulo de estágio, têm sido muito úteis para que possamos realizar as análises clínicas de forma eficiente”, elenca.

Diferenciais da universidade

Um dos pontos altos de sua experiência tem sido a receptividade dos estudantes brasileiros, que, segundo ele, têm se mostrado interessados em aprender sobre sua cultura e em compartilhar vivências. “O que mais gosto na Unit é a atitude dos estudantes que encontrei durante o intercâmbio. Eles são abertos e comunicativos com os intercambistas, interessados em aprender sobre nossa cultura e em compartilhar experiências conosco de forma ativa”, comenta Daniel. Para ele, esse acolhimento tem feito a diferença em sua adaptação e imersão no ambiente acadêmico.

Outro fator que chama a atenção de Daniel é a infraestrutura da universidade, que ele considera robusta em comparação às instituições colombianas. “A universidade é muito maior do que outras que oferecem o meu curso. Além disso, a Unit oferece suporte à pesquisa dos alunos nos laboratórios e incentiva a criação de artigos científicos”, diz. A vivência nos laboratórios tem contribuído para o desenvolvimento de Daniel, especialmente no manuseio de equipamentos automatizados e semiautomatizados, ferramentas que ele vê como um diferencial importante para seu desenvolvimento técnico.

Imersão na cultura brasileira

Além das experiências no âmbito acadêmico, a vida em Aracaju também tem sido cheia de descobertas. Acompanhado do estudante de Enfermagem da Unit e seu “buddy” Raphael Cunha, designado para auxiliá-lo em sua adaptação, Daniel tem explorado a cidade e diferenças culturais. “Levei o Daniel para conhecer alguns dos meus lugares favoritos, como baladas, restaurantes e praias. Ele sempre comenta o quanto se apaixona ainda mais pelo Brasil a cada novo lugar que conhece”, conta Raphael, destacando o impacto positivo que a culinária e a hospitalidade brasileira têm causado no intercambista.

Raphael, que também está vivendo sua primeira experiência como “buddy”, reflete sobre o quanto tem aprendido com essa convivência. “Essa experiência tem sido um grande aprendizado, e eu aprendo algo novo todos os dias. Além de conhecer uma cultura diferente, com costumes e perspectivas únicas, também aprendi a ser mais paciente, especialmente ao lidar com as diferenças de idioma”, compartilha, evidenciando o quanto essa troca tem sido valiosa para ambos.

A adaptação de Daniel à vida no Brasil tem sido desafiadora em alguns aspectos, especialmente em relação à língua e às peculiaridades das gírias brasileiras, mas o suporte de Raphael e de outros colegas tem tornado esse processo mais leve. “A maior dificuldade tem sido a língua, especialmente por conta das gírias brasileiras. Às vezes, ele se perde um pouco no entendimento, mas sempre me manda mensagens perguntando, e eu ajudo da melhor forma possível”, conta Raphael.

Com a ajuda de seu “buddy” e do ambiente acolhedor da Unit, Daniel está superando os desafios e aproveitando ao máximo sua estadia no Brasil. “Quero adquirir novas experiências na minha área de estudo para aplicar esses conhecimentos na Colômbia e promover um intercâmbio entre os dois países. Além disso, quero estabelecer laços com outros estudantes”, afirma Daniel, mostrando que sua visão de intercâmbio vai além das barreiras acadêmicas, buscando também fortalecer as conexões culturais entre Brasil e Colômbia.

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