A Capela da Universidade Tiradentes (Unit) foi, mais uma vez, cenário da Noite Cultural, uma celebração que uniu arte, fé e integração comunitária. Realizado em mais uma de suas edições, o encontro destacou sua importância como um espaço de expressão criativa e reflexão espiritual, consolidando-se como uma das iniciativas mais significativas da universidade no âmbito artístico e comunitário.
Para a coordenadora da Capela, Rosângela Maia, cada edição da Noite Cultural carrega uma identidade única, e neste ano o evento alcançou novas dimensões. “A participação dos alunos e da comunidade em geral foi maravilhosa, o que fez toda a diferença. A energia e o envolvimento de todos tornaram o evento ainda mais memorável, destacando a evolução do evento ao longo dos anos. Cada apresentação trouxe algo único e contribuiu para o brilho do evento, tornando a Noite Cultural ainda mais rica e diversificada”, conta.
Rosângela também pontuou a importância do lema que norteia o encontro: “Deixe fluir o artista que está em você!”. Segundo ela, essa frase sintetiza o espírito de integração e liberdade de expressão que marca a Noite Cultural, permitindo que cada participante se sinta parte de algo maior. “O evento atingiu as expectativas. Não houve aula no turno da tarde, o que permitiu uma maior participação dos alunos. Mesmo com a universidade funcionando normalmente à noite, a participação foi ativa e engajada, o que contribuiu para o sucesso da Noite Cultural. A dedicação e o entusiasmo dos participantes foram visíveis, e isso fez com que o evento fosse muito bem recebido por todos”, relata.
Espaço para a expressão e o acolhimento
A Noite Cultural não é apenas um momento de celebração, mas também de fortalecimento de laços entre os participantes. Para a aluna de Medicina da Unit, Luenne Feitosa, o evento representa um ponto alto em sua vivência universitária. “É sempre um momento muito esperado por mim ao longo do ano. Ali é o momento de agradecer a Deus pelos dois semestres que se passaram e também de muita diversão. Em suma, é uma grande comemoração”, comenta.
Essa percepção não se limita à espiritualidade. Para Luenne, o evento também funciona como uma plataforma de conexão entre os estudantes, criando um espaço onde todos podem se expressar e compartilhar suas paixões artísticas. A aluna sugeriu melhorias para futuras edições, como ampliar a duração do evento e investir mais em estratégias de divulgação. “Muitas pessoas estavam dispostas a participar, e com mais tempo o evento ficaria ainda melhor. Também acho que espalhar panfletos pela universidade poderia atrair mais público”, comenta.
O aluno de Direito Pedro Oliveira compartilhou uma visão semelhante, mas com uma ênfase particular na dimensão espiritual e comunitária do encontro. “Mais que um simples momento de encontro com Deus, a Noite Cultural traz a dinâmica comunitária da Capelinha da Unit para a prática. Transmitimos bons sentimentos de alegria, paz e união por meio das manifestações artísticas”, elenca.
Pedro apontou como o evento fortalece seu vínculo com a universidade, destacando o papel da arte como expressão da fé e do amor. “Desde que iniciei minha participação na Capela da Unit faço presença na noite cultural, para cantar e tocar, e acima de tudo transmitir uma mensagem de amor e alegria, afinal a Arte nada mais é que a representação da Beleza da Criação Divina. Então esse vínculo nos faz firmes na fé e acima de tudo nos ajuda a viver melhor como comunidade”, explica.
Unindo a comunidade através da arte
O maior impacto da Noite Cultural, segundo Rosângela, está na união e no espírito de coletividade que emergem do evento. Essa conexão é sentida tanto pelos alunos quanto pela comunidade externa, criando um ambiente onde diferentes formas de arte se encontram e se complementam. Ela enfatizou que o evento é mais do que uma celebração; é um símbolo do potencial criativo e colaborativo da universidade.
“A Noite Cultural é fundamental para a integração e a expressão artística na universidade, pois promove um ambiente rico e diversificado, onde diferentes formas de arte se encontram e se complementam. Isso permite que os alunos explorem novas perspectivas e colaborem entre si, além de proporcionar à universidade um espaço para mostrar sua produção cultural e artística”, explica Rosangela
Essa visão é compartilhada por Pedro, que acredita que a Capelinha e a Noite Cultural devem crescer juntas, expandindo seu alcance e reforçando sua missão. “Entendo que a Noite Cultural deve crescer assim como a Capelinha deve estar em constante crescimento, sendo um sinal de amor e esperança em meio às dificuldades. Com um esforço maior de divulgação, o evento pode se tornar ainda mais significativo para toda a comunidade acadêmica”, pontua.
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