Ao fomentar na plateia uma discussão sobre a relevância da formação, a conferencista destacou o que considera com a parte essencial dessa formação que é, segundo ela, a questão ética e como essa questão interfere na condução e formação das políticas públicas.
“O que desejamos, de fato, é mostrar para o estudante como está ligada a sua formação e compreensão de mundo, a instrumentalidade da profissão, com a questão ética da defesa dos direitos humanos e das políticas públicas como um todo”, explica a docente.
Para a doutora Marcela Silva, a teoria e a prática da profissão são indivisíveis. “O que a gente vê hoje é a diferença entre a práxis das pessoas e os seus discursos. Digo isso porque, infelizmente, aprendemos a chamar discurso de teoria. A diferença está entre o que as pessoas fazem e sentem, com o que elas expressam socialmente”. Em outras palavras, explica a conferencista: “é como se a gente pudesse dizer que se as pessoas hoje têm um fazer revolucionário é porque suas teorias, ou seja, a forma como elas vêm o mundo é revolucionária. Se ela não possui o fazer revolucionário é porque a teoria que a sustenta não é revolucionária” pondera a doutora Marcela ao lembrar que a diferença não está entre a teoria e a prática e sim, entre o discurso (seja ele escrito ou falado) e a práxis, ou seja, a forma do indivíduo ser e viver o mundo.
A avaliação da semana feita pela coordenadora do curso presencial, professora Jane Pedó é de que ao demonstrar suas experiências como ocorreu na programação inicial do encontro, os egressos da Unit possuem qualidade para exercer suas atividades de forma destacada no mercado de trabalho.
Para a professora Maria Ione Menezes, coordenadora do curso de Serviço Social na modalidade a distância, a 14ª Semana se reveste grande importância por trazer uma discussão a respeito do que é ser Assistente Social enquanto profissional presente na luta pelas políticas públicas e pela garantia dos direitos humanos. A docente destaca também a transmissão simultânea da programação desenvolvida no Campus Farolândia para todos os polos do ensino a Distância e a 2ª Mostra de fotografias montada pelos alunos com imagens que revelam a desigualdade social.
Talita Verônica da Silva é uma das alunas que saiu às ruas da capital sergipana para registrar o que em sua ótica de caloura, considera como desigualdade. “Foi um desafio sugerido pela nossa professora Jane para que toda a turma do 1º período buscasse nas ruas de Aracaju motivos que justifiquem a desigualdade social”, lembra a acadêmica.
Fotos – Marcelo Freitas