Motivados pelo aprofundamento dos estudos na área investigativa e seguros de que a contribuição acadêmica para a solução de inúmeras ocorrências policiais tem singular importância, os concludentes participaram de banca avaliativa na manhã do sábado.
“Desde os dez anos de idade que o meu sonho é ser perito criminal. Daí, apliquei todo o conhecimento adquirido durante o curso de Farmácia para desenvolver em parceria com o meu colega o projeto que é intitulado ‘Análise Forense de impressões digitais reveladas por meio materiais simples coletadas em diferentes superfícies’”, cita Rollemberg.
“Já atuo como cabo da Polícia Militar de Sergipe e durante o meu trabalho deparo com inúmeras situações de violência. Como sou apaixonado pela perícia criminal, optei pelo desenvolvimento da minha pesquisa na área e aprendi muito com isso”, acrescenta Anderson de Oliveira Pinto.
Na composição da banca a participação de um convidado especial. O egresso da instituição e hoje perito criminal Carlos Eduardo. “É muito bom a gente perceber que o trabalho pericial está chegando à universidade. Um dos grandes objetivos e desafios nossos é fazer essa interação por se tratar de uma área que atua com estudos técnicos e científicos”, explica o perito, que é egresso da primeira turma de Farmácia da Unit.
“Foi um desafio orientar esse trabalho, porque até então nunca uma pesquisa sob esse foco e a literatura é escassa. Dessa forma, a pesquisa realizada pelos dois acadêmicos vai agregar e dessa forma facilitar para o desenvolvimento de pesquisas similares aos próximos alunos”, conclui o professor e orientador do TCC Marcelo Boer Grings.