A capacitação para vivências internacionais é crucial para alunos que pretendem concorrer a oportunidades de estágio e pesquisa fora do Brasil. Dessa forma, a Universidade Tiradentes (Unit) juntamente com a gerência de Relações Internacionais organizou a Formação Internacional para Vivências em Pesquisa, ministrada pela Professora Patrícia Severino, direcionada a alunos dos cursos de Medicina, Biomedicina e Farmácia.
Ao longo do semestre de 2024.1, os participantes receberam orientações sobre como elaborar currículos, aprimorar seu perfil profissional e comportamental, além de participar de aulas laboratoriais e apresentações de experiências de mobilidade acadêmica. O encerramento da formação contou com a entrega de certificados e um momento de confraternização.
“Após reuniões e negociações com parceiros da Unit, identificou-se a necessidade de preparar previamente os estudantes para que aproveitem ao máximo as oportunidades internacionais. Os cursos foram escolhidos devido às Instituições de Ensino Superior parceiras, que oferecem mobilidade de curta duração focada em pesquisas laboratoriais ou estágios observacionais. Apenas 15 estudantes foram selecionados devido à necessidade de atenção individualizada”, destaca a assessora de Relações Internacionais, Júlia Gubert.
A seleção dos alunos foi feita por meio de um edital que avaliou critérios como carta de motivação, média geral ponderada, participação em iniciativas internacionais, participação em iniciação científica, publicação de artigos indexados ou capítulos de livro e monitoria durante a graduação. “Os alunos são o foco da ação, a formação foi pensada para prepara-los para oportunidades internacionais no futuro. Nosso objetivo é ter edições anuais da formação”, completa Júlia.
Conteúdo da formação
A professora da Unit e pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), Patrícia Severino, foi selecionada devido à sua longa trajetória como pesquisadora e seu currículo altamente internacionalizado. Ela foi orientadora do programa, criando o cronograma de aula e o plano de estudos, alinhados com o objetivo primordial, que consiste em “Preparar os estudantes nos aspectos técnicos e comportamentais essenciais para concorrer a oportunidades de estágio e pesquisa nos EUA”.
“Ministrar o curso de vivências internacionais para alunos da área de saúde foi uma excelente oportunidade de aproximar os estudantes com professores e alunos do exterior. Ao longo do semestre, preparamos os estudantes para futuras experiências internacionais, proporcionando-lhes uma compreensão profunda das práticas culturais e profissionais em diversos contextos globais. Esse preparo é essencial para o sucesso, permitindo uma integração mais rápida e eficaz em diferentes países”, elenca Patrícia.
Patrícia acredita que essa vivência internacional conferirá aos alunos uma vantagem significativa nos processos seletivos e na adaptação a novos ambientes, capacitando-os a contribuir de maneira significativa e diferenciada em suas futuras carreiras. “Essa experiência única enriquecerá não apenas seu conhecimento técnico, mas também suas habilidades interpessoais e interculturais, tornando-os profissionais mais completos e preparados para os desafios globais”, reitera a professora.
Impacto positivo na carreira
Os alunos participantes da formação reconhecem a importância da iniciativa para o seu desenvolvimento profissional. “Com essa capacitação foi possível aprender a melhor forma de realizar networking de modo a impulsionar a carreira acadêmica e científica, tornando profissionais mais capacitados para o mercado de trabalho”, afirma a estudante do 4º período de Farmácia da Unit, Maria Luísa França Bezerra.
Maria Luísa acredita que essa capacitação oferece uma vivência inovadora, permitindo uma imersão internacional na área científica, aprimorando conhecimentos e ampliando a visão de mundo dos alunos. “Durante o curso, tivemos diversas palestras sobre experiências no exterior, diferentes culturas e formas de comunicação. Também foram realizadas atividades preparatórias que forneceram subsídios para facilitar nosso ingresso no exterior. Essa experiência enriqueceu meu currículo e aprimorou meus conhecimentos”, destaca Maria Luísa.
Desde o início do curso, sua relação com a pesquisa sempre foi forte. Ela viu na iniciação científica uma oportunidade crucial para vivenciar essa área. “Busquei professores que pudessem me ajudar a entrar em uma iniciação científica. Foi quando conheci a professora Patrícia Severino, que me deu a oportunidade de trabalhar em seu laboratório de nanotecnologia e nanomedicina no ITP. Já estou há um ano vivendo esse sonho, e tem sido extremamente gratificante, pois a interação diária com os pós-graduandos me proporciona novos conhecimentos e enriquece minha jornada acadêmica e profissional”, relata.
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