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Artigo sobre movimentos afro religiosos de professor sergipano é destaque no Midia Ninja

Publicação de Ilzver foi citada no Instagram da Mídia Ninja em uma publicação sobre racismo religioso

às 21h30
Ilzver de Matos Oliveira
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Rede descentralizada de mídia de esquerda, com atuação em mais de 250 cidades no País, a Mídia Ninja é conhecida por ser uma alternativa à imprensa tradicional.

Por dar voz a notícias que estão fora do periodismo estabelecido como padrão, a Mídia Ninja chegou ao artigo “Movimentos afro religiosos e suas estratégias contra casos de racismo religioso em Sergipe”, de autoria do professor do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos da Unit, Ilzver de Matos Oliveira.

A publicação de Ilzver foi citada no Instagram da Mídia Ninja em uma publicação sobre racismo religioso. Ele conta que soube da postagem por meio dos alunos.

“Fiquei sabendo da publicação da Mídia Ninja por meio de uma ex-aluna de Estância. Ela me enviou um direct no instagram com a publicação do Mídia. Eles repostaram uma publicação do Twitter Filhos do Ofá – @ofafilhos – sobre o meu artigo “Movimentos afrorreligiosos e suas estratégias contra casos de racismo religioso em Sergipe”, que foi publicado na Revista de Movimentos Sociais e Conflitos, em 2017. Essa página do Twitter selecionou alguns trechos do artigo e esse fato chamou a atenção do Mídia. Logo em seguida, vários alunos começaram a replicar a postagem”, conta.

Nesse artigo, Ilzver relata casos em que religiosos de matriz africana utilizaram estratégias jurídicas para enfrentamento do racismo religioso.

Os casos apresentados discutem as interações entre Estado e religião, entre o sistema de justiça e as religiões de matriz africana e entre as denominações religiosas entre si. Para elaboração do texto, o professor fez uso de pesquisa qualitativa, coleta de dados, pesquisa bibliográfica e documental.

“Foi muito legal esse reconhecimento do trabalho que fazemos aqui em Sergipe há vários anos, na defesa dos povos de terreiro. Somos um estado esquecido, mas, aqui há inúmeras situações de violação de direitos humanos dos povos e comunidades tradicionais de terreiro que precisam ser conhecidos e combatidos. É inadmissível que em pleno século XXI essas comunidades e suas expressões religiosas ainda sofram com atos de desconsideração e de racismo religioso tanto da sociedade, como das instituições públicas e privadas. Não há justificativa”,afirma.

Leis

Questionado sobre as estratégias jurídicas dos movimentos afro religiosos contra os casos de racismo religioso, Ilzver citou a proteção internacional da Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância.

“As leis estão aí para mostrar que, internacionalmente, os povos de terreiro têm a proteção da Convenção 169 da OIT; da Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial e de várias outras normas que falam de diversidade e do enfrentamento ao racismo, xenofobia, genocídio e intolerância. Nacionalmente, temos a Constituição que fala de preservação do patrimônio afro-brasileiro, de liberdade religiosa”.

Para ter acesso ao artigo do professor, clique aqui.

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