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Aulas: pais devem ficar atentos aos protocolos

Médica e professora do curso de Medicina da Universidade Tiradentes - Unit -, Ana Jovina explica que o fechamento de escolas causou prejuízo às crianças

às 19h46
Foto Ascom/SMS
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médica e professora do curso de Medicina da Universidade Tiradentes, Ana Jovina
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Depois de mais de dez meses com aulas suspensas, escolas particulares e públicas retomam atividades nesta nova fase da pandemia do novo coronavírus.  Para isso, órgãos de saúde produziram protocolo sanitário para as unidades de ensino e os pais devem ficar atentos aos cuidados dentro da sala de aula, como também na entrada e saída da escola.

A médica e professora do curso de Medicina da Universidade Tiradentes – Unit -, Ana Jovina, explica que o fechamento de escolas causou prejuízo às crianças e adolescentes e defende o retorno seguro e que as famílias ensinem os cuidados necessários.

“Esse longo período de fechamento causou imenso prejuízo para as crianças, para os adolescentes e suas famílias. Por isso, entendemos que as crianças e adolescentes precisam retomar suas atividades escolares. O retorno seguro dependerá de vários fatores: ações das autoridades públicas, protocolos  de escolas. Já as famílias, devem respeitar esses protocolos e também ensinar as crianças a respeitá-los”, disse.

Ana alerta que segurança total não existe e destaca as recomendações da  Sociedade Brasileira de Pediatria.

“Segurança total, em qualquer idade, não existe porque a pandemia está aí com toda força, mas existem formas de minimizar os riscos. A Sociedade Brasileira de Pediatria lançou algumas recomendações como troca de máscara a cada três horas; lavagem periódica e cuidadosa das mãos ou o uso de álcool gel; distanciamento na sala de aula”.

Refeições

O intervalo entre as aulas é sempre um momento propício à aglomeração e à partilha de alimentos. Para esse período, a recomendação é que os lanches sejam embalados individualmente e que sejam consumidos em sala de aula, mantendo sempre um distanciamento seguro.

“A água para beber deve ser individualizada com cada criança com sua garrafinha levada de casa. Outro cuidado de extrema importância é não mandar para a escola crianças sintomáticas ou que estejam com familiares com covid ou suspeita”, esclarece.

Desenvolvimento

Questionada sobre a importância das relações sociais no desenvolvimento cognitivo de crianças, Ana Jovina afirmou que a educação à distância, adotada de forma emergencial, não é suficiente para substituir integralmente as funções da escola.

“Bebês e crianças pequenas aprendem por meio de atividades pedagógicas baseadas em interações e brincadeiras. Mesmo para crianças maiores e adolescentes, as formas de aprender e as atividades da educação envolvem interações e brincadeiras, o que não acontece na educação à distância, comprometendo a aprendizagem”.

Protocolo nas escolas

Na rede particular de Aracaju, as aulas presenciais foram retomadas dia 18 de janeiro. Até o momento, três escolas já suspenderam aulas por casos suspeitos de Covid-19 em Aracaju.

A infectologista da Secretaria Municipal de Saúde, Fabrízia Tavares, diz que as crianças representam uma parte menor dos atendimentos feitos na capital relativos à covid-19. “A faixa etária que mais vem dando entrada na rede hospitalar com quadros mais importantes para covid são adultos jovens, ou seja, acima de 18 anos. Então, nas faixas etárias menores a gente não tem visto uma significância epidemiológica em relação à contribuição para o número de novos casos, nem para o número de casos graves”, afirma.

 

 

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