A tecnologia já está inserida e opera mudanças constantes no mundo. Por isso, nessa Era Digital, a Educação precisa se adequar à nova realidade. É necessário utilizar novas ferramentas e metodologias que proporcionem experiências ao aluno em que ele seja protagonista do seu processo de aprendizagem.
Para a professora Paloma Modesto, diretora de Planejamento e Qualidade Acadêmica do Grupo Tiradentes, o momento é de mudança dos modelos educacionais. “Estamos vivendo um momento de hipercompetitividade. Apesar de termos alcançado sucesso com modelos consolidados e tradicionais, não significa que podemos continuar a fazer as mesmas coisas e esperar o mesmo sucesso”, diz.
“Estamos vivendo um momento em que esse tipo de decisão sobre se manter na zona de conforto não é mais possível, pretendemos atuar com competitividade e protagonismo no mundo contemporâneo. Não podemos manter um modelo educacional que está fadado a desaparecer. Isso não quer dizer que a graduação vai acabar, mas a forma como enxergamos o processo educacional, que vem passando por mudanças expressivas”, acrescenta.
Algumas mudanças foram aceleradas pela pandemia da covid-19, no momento de restrição às atividades presenciais nas instituições de ensino. Com isso, houve uma crescente busca por soluções educacionais adaptadas ao digital que tendem a ser melhoradas nos próximos anos com novas tendências.
“Mas, não é simplesmente digitalizar, desenvolver técnicas ou disponibilizar ferramentas tecnológicas diversificadas. É muito mais do que isso. Um ensino superior de qualidade precisa promover uma educação relevante que torna as pessoas capazes de resolver desafios, lidar com a diversidade e atuar coletivamente com assertividade. E não conseguimos desenvolver essas habilidades mantendo padrão tradicional de aulas expositivas monológicas”, afirma a diretora.
Modelo Acadêmico Tiradentes
É justamente pensando nessas mudanças que o Grupo Tiradentes criou o Modelo Acadêmico Tiradentes (MAT). Com isso, propõe um redesenho para novas ofertas e possibilidades de aprendizagem no qual a sala de aula pode ser um espaço físico usado para encontros onde as trocas sejam mais do que projetar slides em exposições monológicas.
“O processo educacional deve-se desenvolver mais em como conectar e associar informações do que em como obtê-las. A educação deve conectar conteúdos nas soluções de problemas”, conclui Modesto.
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