A sul-coreana Round 6, um fenômeno mundial que já figura entre as séries mais assistidas da plataforma Netflix em todo o mundo, trouxe à tona, entre outras questões, o consumo de produções com conteúdos violentos por crianças e adolescentes. Com classificação indicativa de 16 anos, a produção é facilmente acessada nas plataformas de streaming.
Sem o controle de pais e responsáveis, esse e outros conteúdos podem ser consumidos por esse público. Recentemente, uma escola do Rio de Janeiro enviou um comunicado aos pais, reforçando a importância deste controle e a orientação por parte dos responsáveis sobre o acesso a conteúdos mais sensíveis.
Para a professora Karolline Helcias Pacheco Acácia, preceptora de estágio em Psicologia Organizacional do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), é fundamental que os pais conversem com os filhos a respeito dos gêneros das produções, as classificações, e porque o conteúdo é ou não indicado a depender da idade. A escola também tem um papel fundamental neste processo, alertando as famílias sobre riscos e consequências da exposição de crianças a cenas de sexo e violência.
“O desenvolvimento das crianças e adolescentes envolve, entre outras coisas, domínios psicológicos, que diferem e muito do desenvolvimento adulto. A maneira de interpretar o que se vê, seja no âmbito familiar ou em uma produção cinematográfica, é diferente em cada fase e vai se transformando de acordo com o amadurecimento do indivíduo”, explica a psicóloga.
Asscom | Grupo Tiradentes