“A gente sabe dos benefícios do aleitamento materno. Já estou trabalhando com a promoção do aleitamento dentro da universidade há três anos com este projeto de extensão que visa promover, proteger a amamentação e aleitamento materno. A ideia foi ir buscar e estimular o profissional de saúde que vai ser inserido no mercado. Além disso, mostrar o quanto é importante ele fazer esta promoção”, declara a professora da disciplina, professora Silvia Atanásio.
“Tivemos muito sucesso na Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano. A conscientização é muito importante. As pesquisas mostram que melhoramos bastante. O Brasil é considerado o país que amamenta”, observa a professora do curso de Medicina, Izailza Matos, pediatra e neonatologista, presidente do Comitê de Aleitamento Materno da Sociedade Sergipana de Pediatria.
Sobre a doação de leite materno
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS – uma série de estudos científicos mostra que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias, alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido, além de ficar menos tempo internado. O aleitamento materno também diminui o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol.
“A doação de leite materno é a mesma coisa que uma doação de sangue, pois também ajuda a salvar vidas. A gente precisa do apoio da comunidade para incentivar novas doadoras que tem o excesso do leite. No entanto, é preciso cuidados e orientações”, enfatiza a enfermeira Maria Auxiliadora Bispo, coordenadora do posto de coleta da coleta da Maternidade Santa Isabel.