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Coronavírus: o que fazer quando há um caso suspeito ou positivo

O médico infectologista Matheus Todt, professor do curso de medicina da Unit, orienta sobre os cuidados

às 20h26
Matheus Todt, médico infectologista e professor do curso de Medicina da Unit
Matheus Todt, médico infectologista e professor do curso de Medicina da Unit
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Em tempos de pandemia do COVID-19, muito se fala em prevenção e não é nenhum exagero. As estatísticas por enquanto, em crescimento, exigem medidas de atenção quanto aos cuidados.

Segundo especialistas, o isolamento domiciliar, higiene das mãos e evitar tocar o rosto com as mãos são as principais precauções. De acordo com o médico infectologista Matheus Todt, professor do curso de medicina na Unit, não há necessidade de uso de máscara de forma indiscriminada, exceto para quem apresente sintomas respiratórios. Já para quem precisa se deslocar para o trabalho em transporte coletivo o ideal é “evitar horários de pico, manter máxima distância possível, principalmente de pessoas com sintomas respiratórios e higiene das mãos sempre que possível”, orientou.

O médico chama a atenção sobre os cuidados simultâneos para manter a imunidade em alta. “Boa alimentação, hidratação, repouso e exposição ao sol. Evitar o estresse também é uma medida efetiva”, disse.

Há a recomendação do Ministério da Saúde para o isolamento domiciliar em casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Mas o que fazer nessa situação? Como preparar um ambiente seguro para todos? Segundo o médico, “apenas manter o caso suspeito em quarto isolado, arejado e com exposição solar. Não compartilhar utensílios. Lembrar de higienizar as mãos e, se o caso apresentar sintomas respiratórios, usar máscara cirúrgica convencional. Isolamento social é regra”.

No caso de domicílios que não tenham muitos cômodos e não seja possível destinar um quarto e um banheiro para uso exclusivo da pessoa infectada, ou com suspeita de infecção, o ideal é manter distância de 1m a 2m, atentar para a higiene das mãos e do ambiente. “O cômodo com o paciente isolado deve ficar aberto, ventilado e com exposição ao sol. O vírus fica nas gotículas respiratórios que se depositam nas superfícies e não em suspensão no ar. O vírus pode permanecer viável em superfícies por até 72h, portanto a higiene ambiental com Álcool 70% ou Hipoclorito é imprescindível. Deve-se trocar a roupa de cama se um caso suspeito dormiu nela. A lavagem deve ser a convencional, já que o vírus é facilmente eliminado pelo sabão. Para a pessoa que vai realizar a limpeza, não há necessidade de uso de máscara, mas deve-se lembrar da higiene das mãos após a limpeza do ambiente”, ressaltou o infectologista.

Matheus Todt alerta ainda que casos leves de COVID-19 devem ser tratados em casa. “Mais de 80% dos casos são considerados leves. A recuperação ocorre, habitualmente, entre 7 e 14 dias. Só devem ser hospitalizados casos graves”, finalizou.

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