A programação elaborada para a realização do “3º Encontro de Cultura e Memória – Sergipe em foco” realizado nos dias 30, 31 de outubro e 01 de novembro de 2017, no Campus Centro movimentou os acadêmicos das licenciaturas, especialmente os que se debruçam sobre o estudo dos fatos que marcam no tempo e no espaço as vivências e experiências de cada sociedade.
Como a cultura é considerada item relevante na formação da sociedade, ela serviu como mote para os debates e estudos programados através das oficinas propostas, bem como de estímulo para que a academia, reconhecendo os valores sergipanos, pudesse evidenciá-los com apresentações no palco do Teatro Tiradentes.
Afinal, ´”o intuito do evento que comemora sua terceira versão é o aprofundamento dos territórios urbanos, por meio de oficinas, rodas de conversas, conferência e apresentações culturais”, diz a professora e coordenadora de História, Viviane Andrade de Oliveira Dantas.
A Emergência cultural como gênero historiográfico foi o tema de abertura proferido pelo professor Itamar Freitas da UFS, seguido de um debate sobre o Sagrado na cultura popular abordado pelo professor Antônio Bittencourt. No segundo dia do Encontro o tema em destaque foi O feminino na cultura popular e contou com a participação de D. Nadir, entre outros personagens representativos da nossa cultura. Os debates foram mediados pela pesquisadora Leila Menezes.
A roda de conversa da terceira e última noite contou com as presenças dos professores Flávio Toneti, Emerson Menezes e o cordelista Eduardo Teles.
Os grupos participantes do “3º Encontro de Cultura e Memória – Sergipe em foco”, São Gonçalo da Mussuca, de Laranjeiras; Samba de Coco São Benedito de Nossa Senhora do Socorro; As Cangaceiras de Malhador e para finalizar a programação os cantores Chico Queiroga e Antônio Rogério subiram ao palco do Teatro para um grande show musical.
“O encontro tem como objetivo valorizar os saberes populares e acadêmicos através de um diálogo estabelecido entre esses dois conhecimentos e fazendo com que os alunos vivenciem esses conhecimentos para que possam complementar sua formação profissional”, conclui a professora Viviane.