Em parceria com o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), o curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes (Unit), promoveu o projeto Unit + Vida, depois de dois anos de interrupção devido à pandemia de covid19. O objetivo é mobilizar a comunidade acadêmica para ações solidárias de doações de sangue e de medula óssea.
“Esse projeto já teve outras edições e pelo menos uma vez por ano a gente fazia essa atividade. Devido à pandemia, a gente suspendeu e agora com esse retorno das atividades e com a própria disponibilidade do Hemose, a gente viu a necessidade retomar primeiro, pensando na questão solidária da gente ajudar, contribuindo com a sociedade e com a questão da doação de sangue para salvar vidas”, explica a professora Rebecca Maria Oliveira de Góes, coordenadora de estágio.
“Outro ponto importante é a própria formação do aluno que está se formando no curso de enfermagem, do 9º período e que atua na parte da atenção hospitalar, para que ele conheça como é que a gente consegue organizar uma campanha. A gente está com 120 alunos que estão trabalhando na divulgação, organização e logística. Então, diante dessas duas necessidades, a gente viu realmente a oportunidade de retomar com essa proposta. E graças a Deus está dando tudo certo”, acrescenta Rebecca.
Para a estudante de enfermagem, Claudenira Costa Reis, ajudar na organização é recompensador. “É uma ação muito positiva estar sempre ajudando outras pessoas de uma forma muito simples e fácil, que organizar um evento como esse”, afirma.
Segundo a assessora de comunicação da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), Rosângela Cruz, a ação facilita o acesso ao doador. “O Hemose trabalha com esse programa de coleta externa, em que desloca toda a estrutura até a unidade parceira, neste caso a Unit. É um trabalho importante porque a gente fomenta a cultura da doação e fideliza o doador. Para a gente é importante que esse doador doe hoje, mas renove a sua doação. A estimativa é sair daqui com 150 bolsas, que já é um número bom porque a gente cumpriu uma missão diferenciada, que foi trazer o serviço para facilitar o acesso do cidadão”, diz.
“Cada vez que o Hemocentro vai para um ambiente como esse, um ambiente de educação, onde vai encontrar professores, alunos, gestores comprometidos com a educação e educação em saúde, para o Hemose é muito importante”, acrescenta Rosângela.
Depois de oito anos sem poder doar sangue, a colaboradora da Unit, Amora Barbosa, aproveitou a ação. “Como a gente sabe, há uma deficiência no banco de sangue daqui, então resolvi fazer parte dessa campanha para ajudar alguém de alguma forma. Há muito tempo eu não doava sangue. A minha última doação foi em 2014. Então eu achei super válido essa campanha na Unit que proporcionou essa oportunidade tanto para os alunos quanto para os colaboradores”, ressalta.
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