A Biomedicina é uma área em constante evolução, repleta de oportunidades para aqueles que buscam aprofundar seus conhecimentos em pesquisa, diagnóstico e tratamentos inovadores. Com um vasto campo de atuação, os profissionais biomédicos podem atuar em laboratórios clínicos, pesquisas científicas, análise genética, bancos de sangue, entre outras frentes fundamentais para a saúde pública e privada. Foi nesse cenário que Ana Luzia dos Santos Silva, recém-egressa da Universidade Tiradentes (Unit), trilhou um caminho e garantiu uma vaga no Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe (IHHS) antes mesmo de colar grau.
Apaixonada pela aplicação dos princípios biológicos e fisiológicos na pesquisa e na prática clínica, Ana Luzia sempre teve como objetivo contribuir para avanços no diagnóstico e tratamento de doenças, principalmente leucemias. A escolha pela Unit se deu pelo reconhecimento da instituição em oferecer uma formação completa e de qualidade. “A Universidade Tiradentes se destacou para mim pelo corpo docente qualificado e pela estrutura voltada para pesquisa, extensão e inovação. O incentivo dos professores e a preocupação deles em garantir que os alunos realmente compreendam os conteúdos são essenciais durante a graduação”, destaca.
Trajetória acadêmica
A trajetória acadêmica de Ana Luzia foi intensa e marcada por diversas participações em projetos extracurriculares. Durante o curso, ela se dedicou a ligas acadêmicas, tendo sido diretora de pesquisa da Liga Acadêmica de Biologia Molecular (LABIOMOL), vice-presidente da Liga Acadêmica de Patologia e Histotecnologia (LIAPH) e membro da Liga Acadêmica de Citologia Oncótica (LACO). No último semestre, concentrou-se na Liga Acadêmica de Hematologia (LIAH), onde atuou como presidente. “Projetos que envolviam prática laboratorial e discussões clínicas foram particularmente marcantes, pois reforçaram minha paixão pela área da imuno-hematologia”, afirma.
Para Ana Luzia, o grande diferencial do curso de Biomedicina da Unit foi a combinação entre teoria e prática. “A estrutura da universidade, com laboratórios bem equipados e disciplinas atualizadas, foi essencial para minha preparação profissional. Além disso, a participação em pesquisas, seminários e congressos proporcionou a confiança necessária para ingressar no mercado de trabalho”, pontua. Entre as disciplinas que mais a impactaram, ela destaca Hematologia Clínica e Imunologia, além do seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre Terapias-alvo e Imunoterapia em pacientes oncológicos com preservação da fertilidade. A influência de professores como Igor Ventura, Ana Paula Prata e Isana Carla Leal Souza Lordêlo também foi determinante em sua formação.
Reconhecimento
O reconhecimento pelo empenho e dedicação veio ainda antes da formatura. Durante o Estágio II no IHHS, Ana Luzia foi surpreendida com uma proposta de trabalho feita pela biomédica responsável técnica do instituto, Dra. Luciana Pinheiro, e pelo supervisor do laboratório, Dr. Paulo Celso Curvelo. “Em novembro, mesmo antes de finalizar o estágio, me chamaram para conversar e perguntaram se eu tinha interesse em trabalhar no instituto após a graduação. Fiquei muito feliz e surpresa”, relembra.
Atualmente, Ana Luzia atua na Agência Transfusional do Hospital Primavera, onde realiza coletas de amostras de pacientes, testes pré-transfusionais e compatibilização de hemocomponentes. Além disso, desempenha um papel fundamental no controle de qualidade dos reagentes utilizados e executa procedimentos de Plasmaférese Terapêutica. Para ela, a transição da vida acadêmica para o mercado de trabalho foi desafiadora, mas extremamente gratificante. “A maior surpresa foi perceber como a prática exige rapidez na tomada de decisões e uma grande responsabilidade com os pacientes. A base sólida da graduação foi crucial para me adaptar a essas demandas”, ressalta.
Com um futuro promissor na Biomedicina, Ana Luzia já traçou novos planos para sua carreira. Em março, pretende iniciar uma pós-graduação em Imuno-hematologia Clínica e Laboratorial e Biologia Molecular. O mestrado também está em sua lista de metas, pois acredita que a pesquisa tem um papel transformador na saúde. “Quero continuar me especializando e contribuindo com estudos que possam fazer a diferença na vida das pessoas”, conclui.
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