Foi com esse objetivo que a coordenadora de Design de Interiores, professora Laura Estrela, formulou convite para que egressos de turmas diversas pudessem retornar à instituição para uma roda de conversa sobre o exercício profissional e o mercado de trabalho.
O encontro ocorrido na noite da quarta-feira, 26, no auditório do bloco G do Campus Farolândia, atraiu a atenção de professores e alunos e motivou um bate-papo informal sobre como a sociedade sergipana reconhece a importância do designer de interiores.
“A ideia do encontro é fazer com que os alunos possam se espelhar diante dos resultados positivos alcançados por esses profissionais que o mercado vem absorvendo”, pondera a professora Laura. Ela considera ser comum as pessoas confundirem a ação do designer com a do arquiteto. “Costumo dizer que as profissões se agregam, porque enquanto o arquiteto apronta o prédio, o designer dá a ele a sua função com a ambientação adequada”, complementa a docente.
Durante a conversa, os egressos falaram sobre o início da profissão, as dificuldades enfrentadas e que tipo de solução que pode ser dada aos problemas que se apresentam no decorrer do processo, seja em relação ao cliente, à obra ou até mesmo à equipe que dá o suporte profissional para a execução do projeto.
“Trabalho com uma área que proporciona o bem-estar ao ser humano. Me sinto muito satisfeito, apesar de que às vezes surgem dificuldades. Mas é um desafio que me motiva”, revela Rafael Paixão, egresso da turma 2016.1
Remerson Rocha concluiu sua graduação em fins de 2012. Durante a roda de conversa o designer disse que, no assunto ambientação, o sergipano de maneira geral tende a absorver o que há de mais atual no mercado.
“No período da faculdade já procurava estagiar na área para consolidar minha experiência e mesmo com apenas um ano de atuação no mercado, percebo que há uma longa estrada a ser percorrida”, revela Emerson Vasconcelos, o mais novo dos profissionais convidados para a abertura do Design Shake.