Por Monyque Evelyn Santos e Raquel Passos
No dia 1° de maio de 1886, milhares de operários organizaram uma greve geral em Chicago (EUA) em prol da redução da jornada de trabalho que chegava a dezessete horas. O manifesto foi bem-sucedido, a carga horária foi para oito horas e o evento ficou conhecido mundialmente como o Dia do Trabalhador.
De acordo com o professor de Direito do Trabalho da Universidade Tiradentes Unit Ricardo Carneiro, com a reforma trabalhista em vigor no Brasil e suas novas regras, o trabalhador também pode e deve continuar contribuindo com a história. “Os trabalhadores do Brasil precisam se assemelhar com aqueles de Chicago, do século XIX, e que sigam em luta por melhorias nas condições trabalhistas da legislação”, ressalta.
Afinal, o mercado de trabalho tem se apresentado cada vez mais dinâmico e em transformação graças às novas tendências tecnológicas e das exigências de mercado. “Hoje o trabalhador pode optar em ser fixo de alguma empresa ou em prestar serviços independentes. Tais habilidades são possíveis por meio das constantes especializações nas áreas de inovação e tecnologia que impactam diversas profissões. A esse movimento chamamos de trabalho novo, inserido na sociedade ao longo dos anos”, explica Carneiro.
As empresas também vêm se adaptando a essas alterações justamente para atender a esse nicho que se renova constantemente. “Os próximos passos serão ditados pela postura que os trabalhadores vierem a adotar a partir de agora. Se for cautelosa para buscar novos horizontes e novas formas de se reinventar, obterão êxito”, acredita o especialista em Direito do Trabalho da Unit, professor Ricardo Carneiro.