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Docente do PPED participa do Comitê Julgador da Semana de Ciência e Tecnologia

Evento promovido pelo CNPq e pelo MCTI é o principal de divulgação e popularização da ciência; grupo do qual fez parte a professora Cristiane Porto avaliou e julgou propostas enviadas por instituições de todo o país

às 18h23
Os 20 pesquisadores que formaram a comissão julgadora da SNCT (Acervo pessoal)
Os 20 pesquisadores que formaram a comissão julgadora da SNCT (Acervo pessoal)
Eventos de divulgação da ciência promovidos por instituições de ensino em todo o país terão seus projetos apoiados pelo CNPq (Diego Galba/Ascom MCTI)
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A professora Cristiane de Magalhães Porto, docente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPED) da Universidade Tiradentes (Unit) e pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), fez parte do Comitê Julgador da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontecerá entre os dias 14 e 20 de outubro. Entre os dias 29 de julho a 2 de agosto, ela esteve com outros 19 pesquisadores na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília (DF), onde avaliaram e julgaram quase 600 propostas de eventos científicos e educativos a serem realizados durante a semana em todos os estados brasileiros. 

A SNCT é promovida pelo CNPq e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que financia a realização destes eventos em abrangências estadual, intermunicipal e escolar. Eles, por sua vez, devem ser gratuitos e abertos à comunidade, além de seguir o tema proposto pela organização da semana. Neste ano, o tema escolhido foi “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”. Os projetos aprovados em três linhas de apoio receberão um total de R$ 15 milhões em investimentos. 

Segundo a professora, as ações da SNCT são promovidas “como estímulo à percepção do papel da ciência na sociedade e como instrumento de fortalecimento do Ensino Fundamental (nos segmentos Anos Iniciais e Anos Finais) e o Ensino Médio, em todas as suas modalidades, e educação superior visando à divulgação do conhecimento científico, tecnológico e inovador”. Salienta ainda que a participação de escolas, institutos de pesquisa, museus e instituições de Ensino Superior, ao enviarem propostas para a Chamada da SNCT, é essencial para integrar programas nacionais, estaduais e municipais que promovam a ciência e a tecnologia de maneira mais eficaz. 

Cristiane explica ainda que o convite para compor o Comitê Julgador da SNCT surgiu em virtude de sua atuação como bolsista de Produtividade em Pesquisa Nível 2 do CNPq, através da qual ela se dedica a estudos nas áreas de Divulgação Científica, Cibercultura, Educação e Comunicação, Cultura e Memória e Edição e Produção Científica. Ela destaca ainda que o comitê foi composto por 20 pesquisadores, o que foi um fato inédito na história da SNCT, e que as atividades de julgamento do comitê voltaram agora a ser feitas presencialmente em Brasília, após ficarem remotas entre 2020 e 2023. 

“Durante cinco dias, estes pesquisadores se reuniram com a responsabilidade de fazer o julgamento de cada proposta, avaliando o mérito científico, a aderência, a abrangência, a adequação ao orçamento, a região onde o evento será realizado e a exequibilidade [ou seja, se a execução é viável]. Isso é função de todos que fazem parte de comitês no CNPq”, detalha a professora, que atua como integrante do Comitê Julgador da SNCT desde 2017, em todas as edições realizadas de lá para cá. O resultado final das propostas aprovadas foi divulgado no último dia 19 de agosto.  

“Penso ser importante para a minha função como pesquisadora e por dar visibilidade a Instituição da qual faço parte, mostrando que ela possui um quadro docente qualificado e participativo”, definiu Cristiane sobre a sua participação na SNCT como representante da Unit e do ITP. 

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi instituída em 9 de junho de 2004, por decreto da Presidência da República, e é realizada todos os anos durante o mês de outubro pelo MCTI e pelo CNPq, em parceria com unidades de pesquisa, agências de fomento e entidades vinculadas, comunidade científica, universidades, instituições de ensino de pesquisa, escolas, museus e jardins botânicos, secretarias estaduais e municipais e empresas de base.

com informações do CNPq

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