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É possível empreender durante a pandemia?

Coordenador Curso Administração EAD e Presencial da Unit, José Walter Santos Filho aconselha que o contexto da pandemia pode ser usado a favor da inovação

às 21h34
Imagem: Freepik
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José Walter Santos Filho
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Mesmo com Sergipe registrando o maior índice de retração de empregos formais no último mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o cenário tem se mostrado desafiador para quem busca empreender.

Nicolas Bruno, aluno do sétimo período de Administração da Universidade Tiradentes é um desses empreendedores.

No mercado desde 2018, Nicolas integra uma startup prestadora de serviços no ramo de delivery, que reúne de lanchonetes a farmácias via aplicativo. Durante a pandemia, ele viu o negócio crescer, já que muitos segmentos passaram a investir na logística de entrega de mercadorias.

“Somos uma prestadora de serviços no ramo de delivery, no qual segmentos logísticos que fazem entrega aderem a tal serviço. No aplicativo, o usuário encontra desde lanchonetes até farmácias, ou seja, todo um mercado num shopping virtual”, explica.

Com 56 pessoas trabalhando na sede, Nicolas afirma que a cartela de clientes cresceu devido ao isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus.

“Nossa empresa não foi afetada diretamente, pois estivemos em um momento crítico em que muitos estabelecimentos que já estavam conosco só podiam atender via delivery, de acordo com os decretos governamentais. Sendo assim, nossos parceiros se fortaleceram e aqueles que antes não faziam entrega ou não tinham interesse em fazer parceria com o app, optaram pela experiência e o saldo foi positivo”, conta.

Usuários

“Além disso, conseguimos uma boa quantidade de usuários que baixaram o app nesta temporada e puderam conhecer o nosso serviço, acompanhado com facilidade, eficiência, rapidez. Nosso roxinho facilitou e tornou o tédio de ficar em casa mais agradável”, acredita.

Doces

O ramo de doces foi o escolhido pela fisioterapeuta Nara Fernanda Bastos Canário do Nascimento e sua mãe Gilza Maria Bastos Canário para empreender durante a pandemia.

“Sempre foi uma vontade trabalhar com comida e vimos que nesse período era o momento certo por conta do isolamento. Estamos aprendendo na prática e acredito que é possível sim empreender no meio da crise, porém não é fácil! Nascemos na crise e agora temos que aprender a lidar com a volta ao novo normal”, disse.

Orientação

Coordenador Curso Administração EAD e Presencial da Unit, José Walter Santos Filho aconselha que o contexto da pandemia pode ser usado a favor da inovação e da revisão de custos para permanecer no mercado e, até mesmo, descobrir novos modelos no ambiente do seu próprio negócio.

“A busca por informações e o correr riscos calculados ficaram mais destacados neste momento de pandemia. Isso porque a matéria-prima para a inovação, para a criação de alternativas diante do cenário adverso da atualidade é a informação, é o conhecimento. O empreendedor que mantém firme o radar ligado em atenção às necessidades dos clientes, que utilizam a escuta ativa, interessada, capta oportunidades não percebidas”, disse.

Questionado sobre de que forma o curso de administração da Unit tem trabalhando o empreendedorismo neste momento, professor Walter ressaltou o Programa de Criação de Startups.

“Temos o Programa de Criação de Startups. Desde o 1º período do curso, nossos alunos têm contato com o empreendedorismo, seguindo matérias práticas que abordam os conhecimentos de administração até chegar ao final do curso com a Startup inserida no mercado ou mesmo pronta para receber investimentos”.

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