Ser aprovado em um concurso público é, de longe, uma das realizações mais cobiçadas por grande parte dos brasileiros que, desde o ano passado, viram esse desejo aumentar com o anúncio do Concurso Nacional Público Unificado (CNPU), criado pelo Governo Federal e com provas marcadas para o próximo mês de maio. Para quem pretende entrar na disputa por uma das áreas de Direito, frente à expectativa de novos editais para os próximos anos, o investimento em cursos de especializações pode ser uma alternativa para driblar a concorrência.
Segundo ressalta o docente do curso de Direito do Trabalho e Seguridade Social de Pós-graduação Lato sensu da Universidade Tiradentes (Unit) e membro do Ministério Público do Trabalho, Ricardo José das Mercês Carneiro, as pós-graduações, em razão de sua duração mais curta e maior flexibilidade, são capazes de atender muito mais facilmente essas novas demandas.
“Direito digital, segurança de dados, metaverso, law techs, marketing jurídico, compliance, engenharia jurídica, todos são temas que ainda não fazem parte da composição regular dos cursos de graduação, mas estão presentes, por exemplo, em disciplinas das várias pós-graduações da Unit. A maior maleabilidade da pós permite sua adaptação mais fácil aos novos cenários que surgem todos os dias”, avalia.
O “Enem dos Concursos”, como ficou conhecido popularmente, oferta vagas tanto para o nível médio quanto para o superior. No edital deste ano, parte delas está destinada a órgãos como o Ministério do Trabalho e Emprego, a Advocacia Geral da União e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, este último concentrando o maior número de vagas (1.480).
A especialização vai depender da carreira escolhida pelo candidato, mas entre as áreas com chances de novas oportunidades estão o Direito Penal e Civil; Processo Penal e Civil; Trabalho e Seguridade Social; Direito Público, incluindo Tributário; Direito Eleitoral, Direito Administrativo e Direitos Humanos, conforme apontado pelo professor.
“Todas essas apresentam conteúdos acadêmicos aprofundados, apontando competências que serão exigidas em concursos públicos. Além disso, considerando que alguns concursos exigem, no mínimo, três anos de atividade jurídica, cada pós-graduação é reconhecida como o equivalente a um ano. Ou seja, o candidato pode seguir estudando e, ao fim de três pós-graduações, já estará apto para prestar o concurso”, orienta Ricardo.
Especialização com foco na aprovação
A união entre o viés prático e temas diretamente ligados ao universo dos concursos públicos é evidenciada pelo professor como uma das grandes saídas para os profissionais da área de Direito que almejam alcançar o sucesso nas provas do CNPU. Pontos como a preparação para questões complexas, debates sobre assuntos em alta no campo jurídico, bem como o enfoque em aspectos ligados ao mundo moderno e que ainda não possuem um consenso no meio, são algumas das principais vantagens àqueles que inserem a especialização em sua rotina de preparo.
“Os concursos públicos estão cada vez mais difíceis e competitivos, e o candidato mais qualificado terá ampla chances de atingir o seu objetivo. Na pós-graduação da Unit, são 360 horas de aulas voltadas para o aprofundamento dos temas da ordem do dia, respeitados os blocos de conhecimento escolhidos pelo estudante. Os materiais de acompanhamento das aulas permitem que o debate seja ainda mais qualificado”, destaca o docente.
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