A Universidade é a porta inicial para realização de sonhos. Foi assim com Enzo Henrique Bittencourt de Moraes. Natural da cidade de Ribeira do Pombal, localizada no interior da Bahia, ele decidiu mudar para Aracaju a fim de seguir seu sonho e paixão pelas ciências, ingressando no curso de Biomedicina na Universidade Tiradentes (Unit).
Atualmente no terceiro período do curso, o jovem de 20 anos conta como conheceu a Unit. “Quando estava no ensino médico descobri que não haviam muitas universidades públicas oferecendo Biomedicina lá na Bahia. A opção mais acessível para minha realidade foi a Universidade Tiradentes. Pesquisei sobre a Universidade e o curso e fiquei animado, além disso, tenho muitos amigos e conhecidos que já estavam estudando aqui. E a experiência positiva deles me deixou mais seguro”, relembra.
Enzo se mudou para Aracaju no início de 2020, com o objetivo de se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). “Após realizar o Enem decidi trancar o curso preparatório para o vestibular que estava fazendo, e em 2021 me matriculei no curso de Biomedicina da Unit”, diz.
Devido a pandemia do Covid-19, as aulas na Unit precisaram ser realizadas na modalidade híbrida, para um calouro essa situação não foi muito atrativa. “Acabei trancando o curso por não ter me adaptado às aulas remotas. Foi complicado, mas no ano seguinte, em 2022, retornei à Universidade e decidi focar nos estudos”, conta.
A escolha pelo curso de Biomedicina foi motivada pelo interesse de Enzo nas ciências biológicas “Desde o ensino médio fiquei interessado na área porque me oferecia a possibilidade de explorar meus gostos e habilidades com a pesquisa. Considerei outras opções, como Engenharia Mecatrônica, Astronomia e Arquitetura. No entanto, a Biomedicina chamou mais a minha atenção devido ao mercado de trabalho extenso e às diversas oportunidades de atuação. E uma coisa levou a outra. Vi que na Unit poderia me ajudar a me destacar profissionalmente. Já estou me preparando para concorrer a uma vaga no Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) porque quero aproveitar as práticas nos laboratórios”, comenta.
Desde que ingressou na Unit, Enzo tem tido uma vida bastante agitada na Universidade. “Durante o primeiro período foi tranquilo, tentei me adaptar às matérias híbridas, mesmo não gostando muito, mas a partir do segundo período tudo mudou e fiquei mais ocupado. Entrei na atlética, na Liga de Microbiologia e na Iniciação Científica (IC) tudo de uma vez. Com o incentivo da professora doutora Daniela Droppa, conquistei uma vaga na IC para estudar as áreas de biotecnologia, bioinformática e quimioinformática”, ressalta.
Além das atividades acadêmicas, ele também se destaca como diretor acadêmico da Liga Acadêmica de Microbiologia, praticante de vôlei e basquete pela atlética e membro da equipe de iniciação científica no laboratório de Morfologia e Patologia Experimental do ITP.
“Acho que como estudante tenho que aproveitar todas as oportunidades que a Universidade me oferece. Faço todas essas atividades extracurriculares pensando no meu currículo, em como quero me apresentar para o mercado de trabalho. Essas atividades vem contribuindo muito para minha vida pessoal e acadêmica pois acabei agregando muito conhecimento e conhecendo várias pessoas na universidade. O laboratório, em particular, tem me proporcionado oportunidades de trabalho, mesmo sendo introvertido, pois as apresentações diante de doutores, mestres e pós-doutores têm ajudado a desenvolver a confiança necessária “, declara.
Para Enzo, existe uma vida antes e depois de ingressar na Universidade. “Minha vida melhorou depois de começar a fazer faculdade. Refiz meu ciclo de amigos, conheci gente nova, comecei a aproveitar mais minha vida social e tenho feito networking o que será muito importante para quando decidir estagiar”, afirma.
O estudante conta que entre todas as experiências que viveu na Unit, a mais marcante até o momento foi a sua primeira apresentação de um resumo científico na Semana de Pesquisa da UNIT (SEMPESQ). “Na pesquisa, falei da influência da microbiota intestinal na partenogênese da doença de Parkinson, basicamente como as bactérias em um intestino influenciam no estresse que leva os problemas da doença de Parkinson. Foi uma pesquisa que me dediquei muito para fazer e fiquei muito orgulhoso do resultado. Ter tido o apoio dos meus professores e ter aproveitado toda a estrutura da Unit fez com que esse trabalho tenha sido bem sucedido. Pretendo continuar na área da pesquisa porque foi onde me encontrei e sei que na Universidade Tiradentes terei oportunidade de seguir com esse sonho”, conclui.
*Por Quesia Cerqueira e Álvaro Ruan Fonseca (estagiário)
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