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Estudante de Medicina compartilha experiência durante estágio internacional

O aluno teve a oportunidade de acompanhar cirurgias no centro cirúrgico do hospital de Cambridge Health Alliance, além de participar de atendimentos ambulatoriais

às 13h27
Arthur Matos- Estudante do 11º período do curso de Medicina da Universidade Tiradentes
Arthur Matos- Estudante do 11º período do curso de Medicina da Universidade Tiradentes
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Na área da saúde, vivenciar práticas clínicas é fundamental para a formação de profissionais qualificados, pois permite aos estudantes aplicar seus conhecimentos teóricos na prática, desenvolver habilidades de diagnóstico e tratamento, e compreender a importância do trabalho em equipe no ambiente hospitalar. Essa vivência direta também ajuda a construir empatia pelos pacientes e a lidar com situações reais que não podem ser totalmente compreendidas apenas por meio dos livros e das salas de aula.

Para o estudante do 11º período do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit), Arthur Matos Bitencourt Chagas, essa integração entre conhecimento acadêmico e experiência clínica atingiu um novo patamar com seu estágio internacional no Clerkship Health Alliance (CHA), em Boston, nos Estados Unidos. Chegando em solo americano no dia 11 de abril, com término previsto para o dia 10 de maio, Arthur embarcou em uma experiência que promete não apenas enriquecer sua formação profissional, mas também desdobrar-se em aprendizados pessoais de valor inestimável.

“Optei pela carreira cirúrgica, com foco em cirurgia plástica, e tive a oportunidade de acompanhar grandes cirurgiões, como o Dr. Ko, especializado em cirurgia plástica, e o Dr. Theodolou, podiatra (uma especialidade não existente no Brasil, o mais próximo seria ortopedista com ênfase no pé e tornozelo). Durante o meu acompanhamento, pude observar tratamentos de pés diabéticos, correção de deformidades ósseas e reabilitação de estruturas ligamentares no Hospital de Somerville”, explica

O aluno teve a oportunidade de acompanhar três cirurgias no centro cirúrgico do hospital de Cambridge, além de participar de atendimentos ambulatoriais, realizando procedimentos como excisões de queloides, reparação de pequenas alterações na pele, entre outros. “Acompanhei o Dr. Ko em cirurgias de redução de mama e plástica de braço pós perda de peso no Hospital de Everett. Além disso, participei de aulas e reuniões com os residentes do Hospital de Cambridge. Também estive envolvido em atendimentos relacionados ao Primary Care no campus de Assembly, auxiliando pacientes que necessitam de interpretação médica simultânea”, reitera Arthur.

Trajetória acadêmica

Sua trajetória acadêmica, marcada por participação em projetos de pesquisa, ligas acadêmicas e eventos científicos, preparou-o para essa oportunidade. “Durante a faculdade, participei da liga acadêmica de cirurgia torácica por um ano e meio, realizei projetos de iniciação científica, frequentei palestras, apresentei trabalhos em congressos médicos, fiz trabalhos voluntários e cursos online, participei de entidades acadêmicas o que contribuiu para minha aprovação no processo seletivo”, pontua.

A Universidade Tiradentes influenciou a preparação e qualificação do estudante ao disponibilizar e incentivar programas de estágios extracurriculares, como o programa de mobilidade acadêmica, proporcionando aos alunos uma experiência além da grade curricular convencional. 

“Todos os requisitos necessários para aprovação foram disponibilizados durante o decorrer da graduação, estimulando na realização de projetos de pesquisas, participação em entidades acadêmicas e eventos científicos, dentre outros. Somado a isso, o suporte da equipe de relações internacionais e a preocupação em sanar qualquer tipo de duvida que tivéssemos sobre o projeto além de estimular a inscrição foi de suma importância para tomada de decisão”, relembra Arthur.

Após passar por alguns rodízios do internato de medicina da Universidade Tiradentes, especialmente o da cirurgia geral, Arthur destacou alguns aprendizados. “Pude comparar diferentes formas de atingir o mesmo objetivo, o que considero muito interessante. Aprender novas técnicas, tratamentos e condutas só enriquecem a bagagem de conhecimento dos alunos. Apesar do curto espaço de um mês, já é possível notar uma evolução pessoal. Acredito que ao final do programa, retornarei ao meu país de origem com muitas novidades e a gratidão por mais um sonho realizado”, relata.

O estudante também compartilhou sobre sua decisão de participar do Clerkship Health Alliance e o recomendou para outros estudantes. “Sempre tive uma relação positiva com os EUA e poder vivenciar essa experiência em um hospital afiliado a uma das instituições de ensino mais conceituadas do mundo, na área que pretendo seguir, resultou em um grande interesse pessoal. Eu super recomendaria o programa de estágio a todos os estudantes, principalmente para aqueles que desejam vivenciar novas experiências e não se limitam ao conteúdo oferecido durante as aulas na faculdade”, elenca.

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