Para finalizar a disciplina exclusiva do doutorado em Direito da Universidade Tiradentes (Unit) docentes e doutorandos realizaram de 12 a 16 de dezembro a exposição “Direitos Humanos e América Latina” no térreo do bloco F, campus Aracaju Farolândia. A atividade acontece em atenção ao Dia Internacional dos Direitos Humanos celebrado em 10 de dezembro.
Durante a disciplina, doutorandos e docentes selecionaram fotografias que representam as violações de Direitos Humanos vivenciadas pelas sociedades latino-americanas durante as ditaduras entre as décadas de 1960 e 1980.
“A exposição é importante porque representa uns dos períodos mais difíceis da vida política, econômica e social da América Latina. Se pretende que o espectador tente realizar um paralelismo com a situação atual do continente. Por exemplo, recentemente o Peru, sofreu uma tentativa de golpe de estado. Para muitos acadêmicos, os golpes de estado eram coisas do passado. É preciso relembrar o passado e aprender com ele para não repetir violações de direitos humanos que no século XXI são cada vez mais difundidos e exigidos na contemporaneidade”, diz a coordenadora do Programa de Pós-graduação em Direito da Unit, professora doutora Grasielle Vieira.
Segundo ela, a exposição fotográfica traz à luz algumas expressões das discussões realizadas pelos doutorandos e docentes durante o semestre. “Como sobre as ditaduras vivenciadas no continente e sobre como os Direitos Humanos foram sendo construídos nestes cenários. Representa a abstração de como nossos alunos perceberam os conteúdos que foram ministrados na disciplina. Em segundo lugar, o conhecimento adquirido e representado pelos próprios pesquisadores. E por último, uma mensagem para a sociedade brasileira de ‘ditaduras nunca mais’, enfatiza.
A exposição permite divulgar o trabalho dos discentes, o curso, além de despertar o interesse sobre os direitos humanos. “A exposição também possibilita refletir não somente sobre a Ditadura vivenciada nos países da América Latina, mas alerta sobre os riscos de regimes totalitários e não democráticos”, pontua.
A atividade é coordenada pelos professores doutores do PPGD, Fran Espinoza e Verônica Marques.
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