Com o aumento dos casos da gripe H3N2 e da subida vertiginosa dos casos de Covid-19 no Brasil, um novo termo tem chamado a atenção e aparecido frequentemente no dia a dia. Popularmente chamado de ‘Fluorona’, a palavra é usada para designar uma infecção simultânea pelo coronavírus e pelo vírus influenza, causador da gripe. O termo é uma junção de “flu”, que significa gripe em inglês, com corona. Até o começo do mês de janeiro, a dupla infecção já havia sido detectada em sete estados do Brasil. Segundo pesquisadores, o número pode ser maior por conta da falta de testes e subnotificações em algumas localidades brasileiras.
Especialistas dizem que os casos de infecção simultânea entre Covid-19 e influenza já eram esperados e que não necessariamente são mais graves do que os casos em que há infecção por apenas um dos vírus. Eles também explicam que os sintomas das duas infecções são muito parecidos. Os dois vírus afetam o trato respiratório e causam tosse, coriza, espirros e dor de garganta, que são mais comuns a essas doenças, além de febre, dores de cabeça e no corpo, fadiga e mal estar, específicos de quadros virais. Existem, sim, pequenas diferenças que, embora possam ocorrer nos dois casos, são mais recorrentes em um que em outro.
Em nota oficial, o Ministério da Saúde esclarece que “os dados de influenza e outros vírus respiratórios são monitorados pela pasta via vigilância sentinela, onde, por amostragem semanal, são feitos diagnóstico para influenza e alguns outros vírus respiratórios, além da vigilância da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Covid-19”. Neste momento de novos vírus, novas mutações, novas restrições a viagens e muitas dúvidas, a melhor solução para manter a saúde se proteger por meio do uso máscara, além de evitar locais fechados e com muita gente, lavar as mãos com frequência, ficar em casa se sentir algum dos sintomas e se vacinar contra as doenças.
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