Preocupado com a segurança e o futuro sustentável de todas as unidades, o Grupo Tiradentes vem estruturando suas atividades de acordo com um modelo de gestão de risco. Assim, na última quinta-feira, 9, essa formatação foi trabalhada entre gestores de suas unidades e consultores da Ernest Young. O objetivo desse encontro é apresentar o modelo da gestão de risco do GT.
Pela manhã, o foco foi evidenciar conceitos, propor exercícios para apresentar o processo e o plano de gestão de risco. “Uma dinâmica também aconteceu para testar se o que a gente conseguiu e apresentou pela manhã, junto com a consultoria, foi absorvido. Ainda fizemos apresentação dos resultados de uma oficina que trabalhou os processos de compras, contratos, matrículas e ofertas”, informa a coordenadora de Qualidade, Suzan Kelly Oliveira.
De acordo com o auditor interno Danniel Melo, a intenção do encontro é levar a visão de gestão de risco aos gestores para que eles possam internalizar em suas áreas e replicar para suas equipes. “Seria muito bom que fizéssemos um workshop para todos os colaboradores, mas como é um programa top down, o pessoal tem que ter essa visão para que chegue na base”, afirma. “As auditorias anuais ajudam bastante. Agora vamos especificamente fazer um trabalho paralelo para que esses processos casem e tenhamos mais insumos”, completa Danniel Melo.
Após o encontro, o tema virou palestra para alunos da Universidade Tiradentes. “Por ser um diferencial nas empresas, fala-se muito de gerenciamento de crise e risco, e é importante que se fale a respeito com os acadêmicos também, ampliando os olhares de futuros gestores que possivelmente serão”, acredita Melo.
Para o diretor jurídico da Unit, professor Wilson Macêdo, o planejamento é de extrema importância por reduzir as chances de uma crise. “É uma forma de mitigar os riscos, ou seja, muitos problemas que acontecem hoje em dia podem ser amenizados devido à prática de conscientização que prepara a instituição para a implantação dessa gestão. Acredito que a partir de agora a instituição vai, inclusive, atender melhor o cliente, e a parte administrativa vai ter uma ferramenta mais qualificada”, avalia.
Próximos passos
Diante dessa necessidade de apresentar uma nova área, um novo processo e de inserir a cultura da gestão de risco no dia a dia de cada gestor, a área apresentará um sistema para ajudar a operacionalizar todo esse processo. “Falar em gestão de risco, em planos de ações, em movimentação de tantas pessoas e controlar tudo isso sem ferramenta ficaria impossível. Então, na coordenação de qualidade estaremos com um componente específico na gestão de risco. Em 2018 já começamos com o processo dentro de um sistema”, explica Suzan Kelly Oliveira.
Em 2018, haverá o mapeamento de riscos com base nos processos e a implantação da ferramenta em busca de uma gestão efetiva.
O modelo de gestão de risco pertence a uma nova área do Grupo Tiradentes, que é o escritório de governança corporativa, ligado ao conselho de administração.