Trinta cidades brasileiras dentre 200 cidades de 62 países sediaram nesse último fim de semana, entre 18 e 20, o Hackaton Global. O evento, uma promoção da incubadora da NASA, contou pela primeira vez com a participação da capital sergipana e ocorreu nas dependências do Tiradentes Innovation Center, onde concorreram dez equipes.
Lara Bandeira Colaço, Analista de Inovação do grupo baiano Rede Mais (empresa organizadora do Nasa Space Apps Challegin 2019 conduziu durante os três dias consecutivos as equipes formadas com o objetivo de vencer o desafio proposto pela Nasa.
“Aracaju contabilizou cerca de 250 inscrições, majoritariamente jovens universitários que pertencem a todas as áreas do conhecimento, especialmente da área das Engenharias”, explica Lara. Ela lembra que a Nasa possui propostas no formato de construir soluções técnicas.
A Agência do Governo Federal dos Estados Unidos trabalha com quatro eixos: terra, os oceanos, a lua (para explorações espaciais), e outros planetas. Dentro desses eixos existem vários desafios e os participantes do Nasa Space Apps escolhem um desafio dentro dos eixos.
“Formadas as equipes de até cinco participantes e com o desafio escolhido eles recebem um script do que precisam pesquisar para o desenvolvimento de soluções. Ao final do evento as equipes submetem a proposta da solução encontrada para o site oficial da Nasa e enviam um print de apenas 30 segundos. Se atenderem aos critérios eles estarão aptos a competição global, ganhar prêmios e concorrerem a outas competições”, explica.
Egresso da Unit onde cursou Sistemas de Informação, Fernando Henrique Vieira Trindade se diz motivado em participar do Nasa Sapace Apps pelo fato de poder utilizar os conhecimentos adquiridos enquanto estudante.
“Esse é o momento de tentar resolver problemas do mundo real que vai impactar toda a sociedade”, revela Fernando empolgado em poder participar do Hackaton Global utilizando as instalações do Tiradentes Innovation Center.
“É um espaço propício para conseguir desenvolver o que for necessário para que possamos atingir os nossos objetivos em relação a esse tipo de tecnologia”, confessa Fernando que aceitou como desafio juntamente com sua equipe tentar conscientizar as pessoas sobre os efeitos que o homem causa no planeta e como eles promovem o aquecimento da terra e a elevação do nível dos oceanos.