ESTUDE NA UNIT
MENU

Higienização ainda é uma das melhores medidas para prevenção ao COVID-19

Estudos mostram que o vírus fica ativo por até cinco dias em algumas superfícies

às 18h57
Compartilhe:

Entre as medidas orientadas pelas autoridades sanitárias para conter o contágio do COVID-19 é a utilização de água e sabão para lavar as mãos e na falta desses itens, álcool gel a 70%. O distanciamento social é outra medida necessária para evitar a disseminação, o isolamento social para quem está no rol dos suspeitos ou ainda testou positivo para a infecção e quarentena para quem chegou recentemente de viagem. 

A professora Adriana Guimarães, Biomédica, Doutora em Saúde e Ambiente, Integrante do Comitê de Contingência da Unit e responsável pela Biossegurança do Grupo Tiradentes, adverte que se for inevitável sair de casa, muita atenção na hora da chegada. “Tanto os sapatos quanto os utensílios como chaves, celulares, bolsas e carteiras que comumente trazemos da rua devem ser depositados em uma mesinha na entrada de casa para que depois possam ser higienizados com soluções detergentes ou água sanitária. Os aparelhos celulares também devem ser higienizados com álcool ou produtos específico para limpeza.  Toda e qualquer compra realizada na rua deve, obrigatoriamente, passar por uma desinfecção antes de ser colocada em armários ou despensa, seja de solução de água e sabão ou diluição 1/9 de água sanitária. A medida vale também para produtos entregues via serviço delivery”, explica.

A biomédica orienta ainda sobre o uso de acessórios. “Adornos como brincos, pulseiras, relógio, anéis entre outros, acumulam muita sujidade interferindo numa boa assepsia, comprometendo assim a saúde de quem está utilizando.  Para quem faz uso de piercings o momento pede que sejam retirados, pois como se trata de um adorno de difícil higienização constante, e que acumula muita sujeira, é importante pelo menos nesse momento que não sejam utilizados, principalmente se for profissional da saúde”. 

Segundo a especialista, todas as medidas de prevenção devem ser adotadas, principalmente porque o vírus fica ativo em algumas superfícies por horas e até dias. “Estudos vêm comprovando que o COVID-19 tem uma sobrevida de quatro a cinco dias em vidro, papel, plástico e madeira, dois dias em ferro, um dia em papelão, quatro horas em cobre, três horas suspensas no ar e uma hora em poeira”, alerta.

O uso de máscara, segundo ela, deve ser feito apenas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando, e por pessoas que estão com sintomas de Coronavírus ou que já foram diagnosticadas. A especialista chama a atenção ainda sobre a campanha de vacinação contra gripe para os idosos.

“Importante, primeiramente, não deixar de vacinar, pois evitará que qualquer gripe como H1NI, H3N2 e Influenza B se confunda com o COVID-19, reduzindo assim os pacientes em hospitais com sintomas respiratórios.  Com relação as filas, deve-se respeitar o distanciamento de um metro entre cada pessoa, ou até mesmo solicitar que o agente de saúde vá vacinar no carro o seu idoso que já tem alguma dificuldade de locomoção ou alguma doença prévia”, recomenda.

Compartilhe: