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Ideias inovadoras

Felipe Raniere, estudante do curso de Engenharia Mecatrônica, ganha destaque com dois projetos criativos que foram premiados pela Fapitec

às 18h36
Felipe Raniere, acadêmico do 9º período do curso de Engenharia Mecatrônica da Universidade Tiradentes, tem um futuro bastante promissor. Ele é daquelas pessoas que não conseguem ficar parado e logo já está pensando em um novo projeto. Dedicação é a palavra de ordem para as suas grandes conquistas. No currículo, o universitário já carrega dois prêmios João Ribeiro de Comunicação e Divulgação Científica, realizados pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe – Fapitec/SE.
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Técnico em eletrônica, o estudante iniciou a graduação encantado com a robótica e a mecânica. “No início do curso criei uma meta para mim que foi a de me empenhar ao máximo para ter um diferencial no mercado de trabalho. Quando entrei na Unit, comecei a entender a importância de desenvolver projetos não só para mim, mas para toda população. Com isso, a minha preocupação não é apenas ter um diploma, e sim desenvolver um bom papel perante a sociedade como estudante e futuramente como engenheiro”, declara Raniere.

A primeira de suas invenções foi um sistema eletromecânico de limpador de viseira de capacete. O projeto proporciona melhoria na condução dos motociclistas em épocas de chuva.

“A ideia surgiu a partir de uma conversa entre um primo, um amigo e eu. A partir disso comecei a desenvolver e fiz um protótipo físico. Hoje, já estou conseguindo desenvolver a parte mecânica. Tem que pensar em várias estratégias, depois fazer testes e análises. O meu desejo é tornar o meu projeto em uma realidade”, enfatiza. Esse projeto foi premiado em 2016 na categoria ‘Jovem Inventor’ pela Fapitec.

“Fiquei muito feliz, porque estão percebendo que existe um potencial no meu projeto. Um estímulo da vida para continuar”, considera o estudante.

Já no ano passado, durante cinco meses, Felipe se dedicou a um novo projeto que também conquistou o Prêmio João Ribeiro. O acadêmico desenvolveu o ferro de solda voltado para deficientes físicos. A ferramenta é utilizada para soldar componentes eletrônicos.

“Trabalhava com o ferro de solda em casa. E como a ferramenta é utilizada com as duas mãos, pensei em como facilitar isso. A partir daí me veio a ideia de fazer uma ferramenta em formato de caneta. Comecei a desenvolver, fiz o desenho, o protótipo e pesquisas de estudos de materiais e fluidos. Com a invenção, as pessoas com algum tipo de deficiência que antes não conseguiam manusear o instrumento farão com mais facilidade, ajudando no campo de trabalho”, observa. O projeto também foi vencedor do Prêmio da Fapitec.

“Quando você ganha duas vezes, percebe que está no caminho certo. Para mim, este é um sinal de que estou no caminho certo, e com dedicação posso ir além do que imagino”, finaliza.

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