A Editora Universitária Unit (Edunit) e Livraria Escariz da Avenida Jorge Amado promoveram uma tarde de autógrafo para o relançamento da obra “Educadores de Sergipe à luz da República: (re) construindo trajetórias”. A obra de autoria dos professores Jouberto Uchôa e Maria Lúcia Marques faz um recorte da educação em Sergipe com a reconstrução documental e narrativa da época de ouro dos grupos escolares: de 1911 a 1971.
“O meu objetivo e o da professora Lúcia Marques ao realizar essa obra foi o de trazer para a sociedade a memória daqueles que se tornaram professores ícones em suas cidades, dando sua vida por um tipo de educação especial que possibilitou muita gente crescer profissionalmente e culturalmente”, justifica o professor Uchôa.
“Esse livro recupera a trajetória da escola pública em cinco décadas”, salienta a professora Lúcia Marques. Ela acrescenta que, segundo historiadores, o surgimento dos grupos escolares resulta de um projeto republicano cujo objetivo era recuperar o atraso do Império. Apesar de haver controvérsias, porque alguns historiadores dizem que D. Pedro sempre se preocupou com a educação.
Em Sergipe, o projeto do ensino seriado nasce em 1911, representado pelo laboratório da Escola Normal, frequentado pelas meninas que se tornavam professoras.
Durante a tarde de autógrafos, o professor e ex-reitor da UFS José Fernandes de Lima salientou a importância da obra. “Esse livro, além de fazer um recorte da memória dos grupos escolares, representa também a valorização da educação do estado de Sergipe e da educação brasileira”, pondera.
“Esse livro é de extrema importância, principalmente para o resgate da história da educação. A pesquisa realizada pela professora Lúcia juntamente com o professor Uchôa é de extrema importância para a pesquisa de estudantes das mais diversas áreas, além de ser uma homenagem a esses professores e a um sistema educacional que deu certo”, complementa a professora e poeta Maruze Reis.