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Mostra Cinema pela Verdade na Unit


às 19h48
Cartaz do Projeto
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Na manhã deste sábado, 10, o público universitário e demais interessados assistem aos filmes: “Ainda existem perseguidos políticos”, uma produção coletiva da ONG Acesso, e ” Camponeses do Araguaia”. Dois importantes documentários selecionados para a terceira edição da mostra que percorre o País promovendo entre os jovens a oportunidade de conhecer um dos mais importantes momentos políticos do país.

As sessões começam às 8 horas, nos auditórios Padre Melo e Padre Arnóbio, localizados no bloco D do Campus Farolândia. Trata-se de produções que resgatam a memória dos 50 anos da Ditadura Militar.

Realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (Icem), em parceria com o Ministério da Justiça, o projeto foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão de Anistia, que visa à promoção de eventos e projetos com foco na Ditadura Militar no Brasil e na América Latina. “O Festival de Cinema pela Verdade chega a sua terceira edição em um momento de afirmação de nossa democracia com o aniversário dos 50 anos do Golpe. Este ano serve para reafirmar o NUNCA MAIS e para dizermos em alto e bom tom que a sociedade brasileira não aceita ruptura com as instituições e com a Constituição”, diz o Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão. Após a exibição das películas, o público participa de debate.

No dia 16, às 19 horas, também no Auditório Padre Melo, haverá projeção e debate do filme “Repare bem”.

Sobre os Filmes Selecionados:

Camponeses do Araguaia, a Guerrilha Vista por Dentro, de Vandré Fernandes
Documentário, 14 anos, 73 minutos, Brasil, 2010
Sinopse: Camponeses falam da amizade com os “paulistas”, como chamavam os militantes do PC do B que lutaram na Guerrilha do Araguaia durante a ditadura militar, e revelam as atrocidades cometidas pelo exército brasileiro na região entre 1972 e 1974.

Ainda Existem Perseguidos Políticos, produzido pela ONG Acesso

Documentário, 10 anos, 54 minutos, Brasil
Sinopse: O filme tem por objetivo fomentar o debate sobre a ausência de uma efetiva transição democrática no Brasil, pós-Ditadura Civil-Militar implantada no País a partir de 1964. Identifica semelhanças no agir do Estado no passado e atualmente, demonstrando que a cultura do autoritarismo permanece arraigada em algumas instituições estatais brasileiras. Apresenta também imagens do projeto que levou este debate para os mais variados públicos (quilombolas, universitário, LGBTT, assentados do MST, comunidades periféricas, etc) desenvolvido pela Acesso – Cidadania e Direitos Humanos em parceria com a Comissão de Anistia.

 

Repare Bem, de Maria de Medeiros

Documentário, 10 anos, 95 min., França, Itália, Brasil, 2012
Sinopse: O jovem guerrilheiro Eduardo Leite “Bacuri” morre em 1970 nas mãos da ditadura militar brasileira, depois de 109 dias de tortura. Sua companheira, Denise Crispim, perseguida e presa durante a sua gravidez, consegue fugir para o Chile depois do nascimento de Eduarda. Lá, encontra seus pais exilados, os quais dedicaram toda a sua vida à luta pela liberdade. A violência da repressão volta a atingir a família com o golpe de Augusto Pinochet, obrigando pais e filhos a se dispersar pelo mundo.

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