Desde 2017, vêm sendo discutidas mudanças para o ensino médio. O Novo Ensino Médio, como passou a ser chamado, será implementado gradualmente a partir de 2022, nas escolas públicas e privadas do Brasil.
As principais modificações são a ampliação do tempo mínimo do estudante na escola, que passará de 800 horas para 1.000 horas anuais, e a nova organização curricular mais flexível, com oferta de diferentes possibilidades de escolha aos alunos, itinerários formativos com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional.
Isso não quer dizer que as disciplinas convencionais não serão mais ensinadas, mas serão unificadas. Atualmente, 100% da carga horária das aulas é composta por 13 disciplinas obrigatórias (português, artes, educação física, inglês, química, física, biologia, história, geografia, filosofia, sociologia e matemática).
No novo ensino médio, 60% da carga horária será destinada ao conteúdo de todas as disciplinas reunidas em quatro grandes áreas: linguagens, ciências da natureza, ciências humanas e matemática. Os 40% da carga horária restantes serão o percurso formativo flexível a ser escolhido pelo aluno no 1º ano do ensino médio entre educação profissional e as demais áreas do conhecimento.
Cada escola, particular ou pública, terá autonomia para definir os itinerários formativos que serão oferecidos, entre eles, disciplinas, projetos, oficinas, núcleos de estudo e outras situações de trabalho que os estudantes poderão escolher. O objetivo é que o aluno se forme no ensino médio já com uma formação que lhe permita entrar no mercado de trabalho, sem precisar de um diploma de graduação.
*Com informações do Ministério da Educação e G1.
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