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Novos estudantes de Medicina da Unit vivenciam a Noite do Jaleco

A cerimônia marca a investidura dos alunos com o equipamento de proteção individual utilizado pelos profissionais de saúde; eles também foram oficialmente apresentados ao curso e à Universidade

às 19h48
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Todos traziam em seus rostos uma grande mistura de sentimentos: a felicidade e o orgulho que se misturavam à ansiedade e à expectativa. Eram os 132 estudantes da Turma 29 do curso de Medicina da Universidade Tiradentes (Unit), no Campus Farolândia. Na noite desta segunda-feira, 14, eles participaram da Noite do Jaleco 2025-1, que aconteceu no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, e marcou a investidura dos novos alunos com o jaleco, equipamento de proteção individual utilizado pelos médicos e outros profissionais da área de saúde. Esse rito marca uma tradição, na qual os calouros de Medicina são oficialmente introduzidos na vida acadêmica e passam a conhecer um pouco mais sobre o curso e a universidade. Uma noite que também representa a coroação de uma conquista regada a esforços e sacrifícios. 

“A Noite do Jaleco é a cerimônia simbólica de entrega do primeiro jaleco a esse aluno que chega para um novo desafio de vida profissional. Ele se dedicou bastante, renunciou a muitas coisas ao longo da sua jornada formativa no ensino médio, para conseguir chegar e passar no pequeno funil do Vestibular de Medicina. E agora é conosco. É o momento da Universidade Tiradentes entrar na vida desse aluno e poder ajudá-lo a crescer, a ter toda a sua competência instalada para que, ao fim, a gente possa ver o que ele tem que fazer. E no final de alguns anos, a gente consegue entregar à sociedade um médico completamente formado e totalmente integrado à sua profissão”, define o vice-reitor da Unit, professor Jouberto Uchôa de Mendonça Júnior.

A solenidade também reforça o compromisso da Unit com a formação acadêmica e profissional de qualidade, o que se traduz nos investimentos em infraestrutura, corpo docente e parcerias estratégicas. “Os diferenciais do nosso curso são os divisores entre aquilo que se oferece e o que se precisa ter para a prática médica. E a Unit preenche tudo isso. Temos professores qualificados e capacitados, boa infraestrutura e um modelo didático-pedagógico que se mantém. Outra coisa é buscar campos de práticas com professores qualificados em grandes centros para absorver a prática desses alunos. Daí vem os estágios que a Unit mantém com renomadas instituições nacionais e internacionais”, cita o coordenador dos cursos de Medicina da Unit, professor Dalmo Correia Filho. 

Antes de receberem o jaleco, os novos alunos de Medicina foram saudados e acolhidos pelo vice-reitor, pelos coordenadores do curso e pelo professor Rilton Marcus Morais, que fez uma breve palestra sobre a história, os princípios e a importância da profissão médica para a sociedade. “A gente pretendeu mostrar a importância da Medicina, que é uma ciência, uma arte milenar que lida com a dor, com a vida. É uma profissão que tem muita arte, muita beleza e muita ciência. O jaleco simboliza a pureza do aprendizado inicial, o começo de tudo isto”, explica ele. 

Para além do aprendizado técnico, teórico e prático, os futuros médicos também deverão encontrar uma formação baseada na ética, na empatia e no respeito ao ser humano, que sirva de acolhimento e apoio aos pacientes e seus familiares. “É o momento em que o estudante recebe uma carga de responsabilidade para o cuidar, para o servir. Ele entende com certeza um pouco do que é ser empático, do que é ser humano. Claro que o aluno vai absorver muitos conhecimentos e vai trabalhar com a ciência de ponta, mas é importante que a gente forme pessoas, médicos acima de tudo humanos. Acho que essa solenidade traz à tona toda essa reflexão de um jaleco que é entregue no primeiro dia, mas vai acompanhar esse estudante em toda a formação”, ressalta o diretor acadêmico da Unit, professor Marcos Wandir Nery Lobão.

Fascínio e orgulho

Os novos alunos vieram acompanhados pelos pais, parentes e amigos convidados, que compartilharam as mesmas emoções. Entre eles, estava a estudante Alda Cristina Almeida Chagas, que não tinha a Medicina como uma primeira opção de carreira. Ela conta que, anteriormente, pensava em fazer Direito, mas acabou conquistada pela carreira médica. “Foi algo adquirido ao longo do caminho. Na verdade, é porque eu acho muito bonito todo o significado da medicina, do ser médico, do ato humano de salvar vidas, de a gente ajudar alguém através de nossos conhecimentos. São muitas áreas de possibilidades e eu acho que, na verdade, a medicina conquista a gente através do nosso lado humano. Se a gente está disposto a cuidar de alguém, eu acho que é a melhor profissão que a gente pode exercer”, afirma Alda, definindo a Noite do Jaleco como “um ato de comemoração de tudo que a gente passou e de tudo que a gente vai vivenciar ao longo de todo o período”. 

A escolha de Alda despertou o orgulho da mãe, a tabeliã Léa Cristina Almeida Barbosa Chagas. Para ela, o jaleco representa um sonho bastante perseguido e conquistado pela filha. “É um sonho realizado, e me sinto realizada por ela também. A Unit é uma instituição já bastante consolidada, há vários anos. A gente sabe que ela está num bom lugar, com bons professores, excelente estrutura. Tenho certeza que vai trilhar um caminho de sucesso aqui na Unit”, torce ela, tentando segurar a emoção. 

Para o aluno Arthur Ferrer Gribel, o início do curdo na Unit é a continuação de uma tradição familiar, já que a mãe e os avós também são médicos. “É uma sensação única, porque, desde o início, sempre foi meu sonho ser um profissional da saúde. A medicina sempre foi minha paixão, e ela veio da família mesmo. Sempre foi minha primeira opção para estudar na faculdade, e desde o início sempre foi meu sonho entrar aqui na Unit mesmo”, afirmou ele, que se disse “ansioso” para começar as aulas e “ficar ligado” sempre que assiste a uma cirurgia. 

A sequência de médicos na família traz uma dupla felicidade para a aposentada Maria Goretti Souza Ribeiro Santos. “Estou feliz em estar realizando esse sonho do meu neto. Agradeço a Deus por essa oportunidade. Meu esposo é médico, os avós de Arthur são médicos, minha filha é médica formada na Unit… ela é uma excelente profissional e inclusive deu maior força para Arthur entrar aqui”, lembra ela. 

Os calouros também foram saudados por representantes do Projeto Mentoria, do Centro Acadêmico José Augusto Barreto (Cajab) e da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA), entidades que congregam e representam os estudantes de medicina da Unit e de outras instituições de ensino.

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