ESTUDE NA UNIT
MENU



Obesidade infantil: número de crianças obesas é de uma em cada 10

Meninos e meninas com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes, doenças cardíacas e até câncer.

às 11h32
Imagem: Freepik
Imagem: Freepik
Compartilhe:

Uma em cada 10 crianças de até cinco anos está acima do peso no Brasil: 7% delas com sobrepeso e 3% com obesidade, totalizando 6,7 milhões de garotos e garotas. Os dados foram levantados com ineditismo pelo Ministério da Saúde, em 2019, por meio do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani).

Os últimos dados que se tinha eram de 2006 e abordava exclusivamente anemia e carência de vitamina A. Mas, em 13 anos, o cenário mudou. Antes, o excesso de peso em crianças nessa faixa etária era de 6,6%, mas aumentou para 10% em 2019.

A obesidade é o resultado de diversos fatores como genética e comportamental, com influência da família e do ambiente escolar. No entanto, há a indicação de que o aumento de crianças com sobrepeso e obesas deve-se ao consumo de alimentos ultraprocessados (biscoitos recheados, refrigerantes, salgadinhos, entre outros).

Meninos e meninas com obesidade correm riscos de desenvolverem doenças nas articulações e nos ossos, diabetes, doenças cardíacas e até câncer. Além disso, estão mais propensas a ter asma, apneia do sono, problemas nos ossos, problemas no fígado e nos ossos.

Enani

O Enani é uma pesquisa científica coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ela é realizada com crianças menores de cinco anos com o objetivo de estimar e avaliar parâmetros relacionados às práticas de aleitamento materno, ao consumo alimentar, ao estado nutricional antropométrico e à epidemiologia das deficiências de micronutrientes, segundo macrorregiões do país, zonas rural e urbana, faixa etária e sexo.

Trata-se da primeira pesquisa com representatividade nacional a avaliar, simultaneamente, nessa faixa etária, práticas de aleitamento materno, alimentação complementar e consumo alimentar individual, estado nutricional antropométrico e deficiências de micronutrientes. 

*com informações de Abeso, Ministério da Saúde e CNN Brasil

 

Leia também: Intolerância alimentar: professora da Unit explica como proceder

Compartilhe: