O grupo formado e mantido pela Coordenação de Extensão da Universidade Tiradentes existe há mais de 15 e fomenta ações voltadas para dar a quem chegou à terceira idade a chance de preservar sua integridade física e emocional através de encontros que ocorrem duas vezes por semana, e a depender da programação até mais, na sala 6 do bloco C, onde está instalada a sede do grupo.
Ao finalizar as atividades desse período, as senhoras que integram o grupo participaram na tarde dessa terça-feira de uma programação de dança organizada pelo coreógrafo e dançarino Hamilton Marques. Na oportunidade e vestidas a caráter para comemorar o ciclo junino muitas dessas senhoras ocuparam o centro do minishopping para uma apresentação. O momento ímpar contagiou a muitos estudantes que interagiram com todos os dançarinos no decorrer do espetáculo.
Com a sensação do dever cumprido por mais uma etapa, a coordenadora do Paimi, professora Zulnara Mota, salientou que mesmo com as dificuldades enfrentadas de maneira geral pelo País e que se refletem em todos os setores, o Paimi consegue sobressair com as diversas apresentações e, principalmente, com a boa vontade das idosas que integram o grupo. “Contamos também com o suporte de professores e acadêmicos de todas as áreas e esse contato para as idosas é de fundamental importância pelo fato de elas estarem inseridas no meio acadêmico”, salienta acrescentando que os festejos juninos para as idosas podem ser comparados com o Natal, momento em que todas querem participar. “Nesse período junino elas cultivam a fogueira na porta, a decoração das suas casas com as bandeiras e a trezena de Santo Antônio, conservando, assim, as tradições”, complementa.
Além das atividades festivas, o trabalho de sociabilização desenvolvido pelo Paimi merece destaque na opinião dos seus membros permitindo, assim, uma interação entre si e com os acadêmicos no desenvolvimento dos seus projetos. Para dona Maria de Lourdes Nunes Vasconcelos, que integra o Paimi há 11 anos, a existência do grupo faz o diferencial em sua vida. “Em casa fico ociosa e aqui encontro pessoas para conversar, estabelecer amizade e distrair. Isso é muito bom! Por isso sou assídua frequentadora”, argumenta.