Nascida em Pernambuco, mas radicada em Aracaju, Maria Clara Seabra Silva Porto, de 21 anos, é um exemplo de jovem que soube identificar sua verdadeira paixão e mudar o curso de sua vida. Inicialmente influenciada por familiares e professores que a viam como uma futura advogada, a estudante do 2º período da Universidade Tiradentes (Unit) se viu dividida entre o Direito e a Odontologia, até que, ao pesquisar mais sobre as áreas, sua paixão pela estética e pelo cuidado com o sorriso das pessoas a impulsionou para a área da saúde.
“No início, eu queria Direito”, confessa Maria Clara. “Mas, à medida em que me aprofundava nas opções de cursos, principalmente na Feivest (Feira do Vestibular da Unit), a Odontologia começou a me chamar a atenção. Me apaixonei pela profissão quando descobri que oferece a oportunidade de trabalhar com a estética. Sou vaidosa e sempre gostei de cuidar do sorriso, então a estética me encantou”, revela.
A decisão por Odontologia se consolidou durante o ensino médio, e Maria Clara optou pela Unit, após uma experiência negativa em outra instituição. “Fiz o 1º período, mas não me adaptei à falta de organização e à infraestrutura. Mas na Unit, encontrei o que buscava: laboratórios modernos, professores qualificados e um ambiente propício para o aprendizado. Aqui, me sinto segura para aprender e me desenvolver profissionalmente”, completa.
Maria Clara encontrou sua vocação na área de bucomaxilofacial durante os primeiros contatos em palestras e eventos do curso na Unit, e desde então tem traçado um caminho profissional que a leva em direção à realização de seus sonhos: “Fiquei fissurada nisso e até agora é o que eu almejo. Quero fazer residência em bucomaxilo”, confessa.
Dentro da profissão, a estudante tem duas paixões: as cirurgias ortognáticas, que corrigem deformidades faciais de origem óssea, e a traumatologia, que trata de lesões na região da boca, face e pescoço causadas por traumas. Para conciliá-las, Maria Clara pretende abrir um consultório próprio onde oferecerá atendimento nessas áreas. “Quero ter a liberdade de trabalhar com os casos que mais me motivam e fazer a diferença na vida das pessoas”, afirma.
Por Douglas Fernandes (estagiário) e Raquel Passos (supervisora)
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