A Universidade Tiradentes implementou ferramentas do Google for Education em 2016, e desde então muitas instituições se interessaram pela inclusão da tecnologia no ambiente acadêmico. Foi a partir desse interesse que o prefeito José Magno da Silva, o consultor de soluções Leonardo Barbosa e os responsáveis pela Coordenação de Educação do município Japoatã visitaram a Unit no último dia 3.
A pretensão da visita é conhecer as ferramentas, as instalações e os benefícios que a parceria com a empresa norte-americana podem trazer para as instituições de ensino. O projeto que o prefeito pretende implementar em Japoatã deve se chamar Educação 3.0, com o objetivo de criar duas escolas modelo que funcionarão em sua totalidade com as ferramentas do Google for Education. A escola terá uma estrutura que possibilitará a adaptação dos alunos ao novo método de ensino.
José Magno da Silva, o prefeito, diz que está consciente da situação educacional do Brasil e que pretende investir no futuro dos estudantes de Japoatã. “Temos notado uma necessidade de investimento no que é atrativo para os jovens da nova era digital. Queremos ver todos com vontade de aprender, de ir à escola”, explica.
O coordenador dos cursos de Informática da Unit, Fábio Santos, está satisfeito com o reconhecimento que a parceria com o Google trouxe para a Universidade Tiradentes. “Sinto uma grande alegria em receber o prefeito, porque é uma prova de que o projeto que iniciamos na Unit, utilizando a plataforma do Google, vem dando certo”, declara.
Japoatã
Em Japoatã, a taxa de analfabetismo é em torno de 30%. Acredita-se que essa iniciativa pode diminuir o número de analfabetos. “Queremos fazer uma transformação social, queremos mudar a vida dessas pessoas, levando conhecimento e tecnologia. Estamos nos dedicando a isso”, conclui.
Leonardo Barbosa, um dos responsáveis pela implementação do Educação 3.0, enxerga um uso melhor da verba da educação no investimento em tecnologia educacional. “Vamos ter aulas digitais e interação dos alunos com a tecnologia, a partir disso faremos análises de comportamento e rendimento. A tendência é que o município passe a não fazer mais aquisição do livro físico, e sim a aquisição eletrônica. Fica mais fácil e mais barato, você não perde o material e tem um desenvolvimento melhor do aluno no dia a dia”, diz.