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Produção cinematográfica brasileira foi tema do Obscom da Unit

O tema do último Obscom foi Muito além da diversão: comunicação, entretenimento e discurso cinematográfico e teve convidados especiais.

às 17h54
Observatório de Comunicação virtual
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Na última edição de 2021 do Observatório de Comunicação (Obscom) on-line, no dia 6 de novembro, foi abordado o tema Muito além da diversão: comunicação, entretenimento e discurso cinematográfico. O evento foi uma realização dos cursos de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, e Jornalismo da Universidade Tiradentes (Unit).

A mediadora do debate, a professora do curso de Jornalismo Talita Déda, explicou que os conteúdos trazidos para o Obscom no segundo semestre do ano são fundamentais para o debate social, por estarem relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“A ideia foi estabelecer discussões e debates que perpassam pelas áreas midiáticas, voltados para a produção de conteúdo e narrativas na produção audiovisual e, principalmente, no cinema brasileiro. O objetivo é discutir quais são os desafios de fazer cinema no Brasil, as produções independentes e o papel social do cinema, que vai muito além do entretenimento”, disse.

Além disso, foram debatidas as temáticas abordadas atualmente pelo cinema, como diversidade, pluralismo e gênero, diretamente ligadas às áreas da comunicação, publicidade e propaganda, jornalismo, comportamento e educação. “Acreditamos ser um assunto importante por promover reflexão e debate social e cidadão”, acrescentou Talita.

Convidada do Obscom, a jornalista, pesquisadora, crítica de cinema e professora em São Paulo-SP, Cynthia Calhado, falou sobre o filme ‘Branco Sai, Preto Fica’, foco da sua mais recente pesquisa. “Ele é um filme político, produzido de forma independente numa região descentralizada do circuito cinematográfico nacional. Ele articula essa questão do racismo estrutural no Brasil por meio também do gênero da ficção científica. Ele traz um aspecto lúdico, a ficção científica no estilo cyberpunk afrofuturista”, explicou. Ela falou também sobre a importância de os governos fomentarem a produção desse tipo de filme, pois são ferramentas sociais necessárias para o desenvolvimento do pensamento antirracista e antipreconceito da população.

Segundo o diretor, roteirista e produtor cinematográfico cearense Armando Praça, a distribuição dos recursos financeiros para produção audiovisual deve ser descentralizada e equilibrada, atendendo às necessidades de todos os mercados. “O surgimento desses cinemas não acontece em um passe de mágica. Essa experiência cinematográfica e esse tipo de filme, esse cinema com nosso sotaque, com a observação de mundo das nossas regiões, ele surge completamente atrelado a esse momento de fomento, de criação e articulação dessa produção”, corroborou.

Assista o Obscom na íntegra:

 

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