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Professora da Unit ministra curso de escrita científica na Colômbia

O objetivo do curso, que aconteceu entre os dias 24 e 28 de junho, foi capacitar os estudantes a comunicarem suas descobertas e conhecimentos de maneira clara, precisa e eficaz

às 19h14
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A habilidade de escrever de maneira científica é fundamental para estudantes que almejam ingressar na iniciação científica e outras etapas avançadas no meio acadêmico. Pensando nisso, a professora da Universidade Tiradentes (Unit), Patrícia Severino em parceria com a Dra. Mairim Serafim da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Dra. Isabel Almeida Alves da Universidade Federal da Bahia (UFBA), ministrou um curso de escrita científica para graduandos e pós-graduandos da Universidade Nacional da Colômbia (UNAL), em Bogotá entre os dias 24 e 28 de junho.

A iniciativa marcou um importante passo na internacionalização da Unit e no fortalecimento do Programa de Pós-graduação em Biotecnologia Industrial (PBI). “O convite surgiu da Dra. Diana Marcela Aragon Novoa, professora e pesquisadora do curso de Farmácia da Universidade Nacional da Colômbia. A interação começou devido à afinidade nas áreas de atuação e à busca de parcerias internacionais, que inicialmente se desenvolveu virtualmente durante a pandemia e se concretizou pessoalmente somente agora. Temos sinergia nas linhas de pesquisa e estamos empenhados em fortalecer tanto a produção científica quanto o empreendedorismo”, revela Patrícia.

Sobre o curso

O objetivo do curso de escrita científica foi capacitar os estudantes a comunicarem suas descobertas e conhecimentos de maneira clara, precisa e eficaz. O curso abordou as principais normas e estruturas de artigos científicos e outros formatos acadêmicos, além de técnicas para redigir textos que atendam aos padrões das publicações científicas.

“Os participantes aprenderam a organizar suas ideias, desenvolver argumentos coerentes, usar referências adequadas e evitar erros comuns, garantindo que suas contribuições para a comunidade científica sejam reconhecidas e respeitadas. Além disso, trabalharam o emprego das ferramentas de Inteligência Artificial para otimizar a análise de dados, melhorar a revisão de literatura, e aperfeiçoar a redação e formatação de textos científicos, aumentando a eficiência e precisão na produção acadêmica”, pontua.

Segundo Patrícia, a escrita científica é crucial para o avanço do conhecimento e da tecnologia, permitindo a comunicação clara e precisa de descobertas. “Ela estabelece padrões de rigor e credibilidade, facilita a disseminação de informações, contribui para políticas públicas e práticas baseadas em evidências, e promove a colaboração internacional, impulsionando o progresso global”, ressalta a professora.

Além do curso, a viagem incluiu visitas técnicas na UNAL e na Reserva Florestal Laguna Guatavita, onde Patrícia e seus colegas puderam observar a diversidade vegetal da Colômbia, o segundo país com maior biodiversidade do mundo. “Durante essas visitas, pudemos observar de perto as infraestruturas de pesquisa de ponta, os laboratórios bem equipados e as metodologias inovadoras utilizadas pelos pesquisadores locais. O que mais marcou foi a abordagem colaborativa e interdisciplinar adotada pela universidade, bem como o compromisso com a excelência acadêmica e a inovação”, relembra.

Fortalecimento acadêmico e futuro das parcerias

Com a formalização do convênio, a expectativa é de iniciar o intercâmbio de alunos do Brasil e da Colômbia juntamente com a execução conjunta de pesquisas “A internacionalização amplia horizontes acadêmicos e culturais, promovendo a diversidade e a inclusão. Facilita a troca de conhecimentos, proporcionando acesso a diferentes perspectivas e metodologias. Colaborações internacionais elevam a qualidade da pesquisa, aumentando a visibilidade e o impacto das descobertas científicas. Além disso, prepara os alunos para o mercado de trabalho global, aprimorando suas competências linguísticas e interculturais”, elenca.

Patrícia destaca que essa colaboração pode influenciar e enriquecer o currículo do curso na Unit de diversas maneiras. “A parceria internacional permite a integração de novas perspectivas e metodologias de ensino, alinhando o curso com padrões globais de excelência. A troca de conhecimentos e experiências com instituições estrangeiras amplia o conteúdo programático, incorporando as mais recentes inovações e tendências científicas”, reitera a professora.

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