A professora da Universidade Tiradentes – Unit – e pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP – Edna Aragão foi agraciada na tarde desta terça-feira, 19, na Câmara de Vereadores de Aracaju, com o título de cidadania aracajuana. A propositura foi do vereador Lucas Aribé (PSB).
Natural de Campina Grande, na Paraíba, e residente em Aracaju desde 1996, Edna Aragão é graduada em Fisioterapia com especialização em Neurologia pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); e a primeira fisioterapeuta brasileira a obter o título de doutorado em Biotecnologia, em 2010, pela Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio).
Na área da pesquisa, a professora Edna desenvolveu o Ziclague, fitomedicamento patenteado no Brasil e no exterior, utilizado para amenizar o enrijecimento dos músculos de pessoas que têm derrame, paralisia cerebral, lesão medular, entre outras doenças. “Escolhi a academia, do grego academo, que designa as instituições vocacionais. E foi isso o que quis fazer, contribuir para a formação vocacional de futuros fisioterapeutas, para uma fisioterapia diferenciada e, principalmente, que promovesse uma assistência ao paciente”, destaca Edna Aragão.
Legado de Edna Aragão
“Além de contribuir para a formação de acadêmicos de Fisioterapia que hoje prestam serviços relevantes não só em Aracaju, mas em todo o país, a professora Edna conduziu uma pesquisa que gerou um fitomedicamento que contribui para recuperar os movimentos de pessoas acometidas por doenças graves. Não há exemplo melhor de cidadania e compromisso social”, elogia o vereador Lucas Aribé.
Segundo o reitor da Universidade Tiradentes, professor Jouberto Uchôa de Mendonça, Edna Aragão é uma cientista que engrandece a Unit, Aracaju e Sergipe. “É uma pessoa de competência, honestidade e preocupação com a qualidade dos seus alunos; é motivo de orgulho para nós, que nos sentimos distinguidos por este título concedido a ela. Espero que os sergipanos saibam que agora têm mais uma aracajuana de qualidade nacional, inclusive como pesquisadora”, avalia.
“Tenho a permissão do nosso bom Deus em desenvolver pesquisas que chamo de funcionais, em prol da sociedade, em prol do ser humano. Também tenho meus braços e pernas, meus queridos alunos, de ontem e hoje, de graduação, mestrandos, doutorando e os já mestres e doutores, os filhos que a academia me presenteou. Sem eles não consigo multiplicar minha ciência”, reconhece a homenageada Edna Aragão.
Com informações da ASSCOM/L.Aribé