A suspensão das aulas presenciais e a determinação de isolamento por conta do risco de contágio do novo coronavírus não foram capazes de tolher o desejo de aprender dos alunos que integram a Liga Acadêmica Sergipana de Neurociências. O grupo propôs e professores da Universidade Tiradentes auxiliaram a desenvolver o ‘Arraiá do cérebro do curso de Biomedicina’, evento multidisciplinar.
O primeiro evento ocorreu nesta quarta-feira (01) e discutiu sintomas e estudos relacionados à doença de Parkinson. A fisioterapeuta e integrante do departamento de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe, Lívia Lins, discorreu sobre fases da doença, estudos, pesquisas que relacionam a doença com alimentação entre outros.
Extensão
Coordenadora do curso de Biomedicina, Patrícia de Oliveira Santos Almeida contou como surgiu o Arraiá.
“A ideia surgiu nas reuniões da Liga Acadêmica Sergipana de Neurociências, quando os alunos resolveram realizar um evento em que pudessem contemplar a multidisciplinaridade, levando um pouco das suas reuniões para toda comunidade acadêmica. Os professores Renan Guedes (anatomia) e Ingridy Viana (imaginologia) mergulharam na ideia. Assim, os alunos de biomedicina Carolina Meireles Martins Leite (presidente da LIGA) e Caio Robert (diretor de extensão da LIGA) me procuraram e pediram apoio. Enviamos o projeto para a Extensão e mergulhamos na busca dos palestrantes”.
Sobre o tema desta quarta-feira, Patrícia afirmou que os debates contemplam todas as áreas da saúde. O Arraiá é aberto para os alunos da Universidade Tiradentes por meio do Magister e ocorre até esta sexta, dia 03.
“Em se tratando do profissional biomédico, a discussão é proveitosa para quem atua nessa área com pesquisa e diagnóstico de doenças neurológicas”.