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Redes sociais e o comportamento de quem dela se utiliza em tempos de quarentena

Investir de forma oportunista nas redes sociais pode provocar um efeito inverso à almejada visibilidade profissional.

às 19h28
Investir de forma oportunista nas redes sociais pode provocar um efeito inverso à almejada visibilidade profissional.
Ilustração
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Na tentativa de sobreviver à realidade pandêmica que se abateu sobre o planeta, profissionais das mais diversas áreas buscam alternativas para continuar no exercício das atividades que lhes são pertinentes.

A realidade não está distante, nem mesmo de quem se utiliza dos recursos tecnológicos para dar visibilidade ao seu negócio através das redes sociais. Todavia, elas representam canais que se utilizados indevidamente terminam por fazer com que o tiro saia pela culatra. Não raro encontramos especialistas fazendo lives para adaptar ao momento e manter contato com seu público.

“Nem todo profissional consegue os seus objetivos porque determinadas atividades requerem ações presenciais. E ainda assim, alguns conseguem, mas não é possível fazer tudo à distância. Por exemplo, o nutricionista pode fazer a consulta à distância. Conversar com o paciente, pedir e observá-lo tirando as medidas e tal. Mas ele não consegue fazer o exame da bioimpedância. Esse tem que ser por meio do contato pessoal”, diz a professora Polyana Bittencourt, citando uma experiência pessoal.

Regras prontas para o sucesso imediato não existem. O que existe na opinião de quem reconhece a importância de dar visibilidade ao seu próprio negócio é a utilização do bom senso o cumprimento de ações básicas que não ameacem a imagem do negócio com a perda de seguidores”, diz a professora de comunicação, Polyana Bittencourt.

A docente enumera cinco passos indispensáveis para que quem se utiliza das redes sociais. Através deles a divulgação das ações se mantém em visibilidade. Afinal, não parece aconselhável uma mudança de comportamento nesse momento até mesmo porque muitos profissionais não conseguem utilizar integralmente as plataformas.

– Procurar o órgão que rege a sua profissão (conselho, ordem, sindicato…) para saber quais as possibilidades e, principalmente cuidados que se deve ter ao produzir um conteúdo na internet e/ou fazer um atendimento.

– Analisar experiências de outros profissionais para avaliar as estratégias e até mesmo a satisfação do assistido/ consumidor/cliente/ paciente.

– Conhecer as plataformas de comunicação para ver a que mais se adequam ao serviço que pretende oferecer (Skype, WhatsApp, Hangout…)

-Ter cuidado para preservar os dados recebidos. Estar ciente das questões éticas e jurídicas.

– A depender da área, o profissional pode procurar empresas como o Sebrae para obter orientações de como reagir a essa crise mantendo o exercício da sua atividade profissional.

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