Com o objetivo de fomentar discussões sobre os cuidados intensivos ao paciente crítico, o Simpósio Brasileiro das Ligas de Medicina Intensiva — SIBLAMI — atraiu milhares de estudantes de todo o país e se configurou como importante evento acadêmico on-line. A iniciativa, idealizada pelo acadêmico do curso de Medicina da Universidade Tiradentes, Gledson Alves Júnior, foi realizada nos dias 25 e 26 de julho no canal do YouTube do evento.
O SIBLAMI contou com a organização, além da Liga Acadêmica de Medicina Intensiva de Sergipe da Unit, da Liga Acadêmica de Medicina Intensiva e Emergência da Universidade Vassouras do Rio de Janeiro, sob presidência da acadêmica Carolina Rocha, e das principais ligas de Medicina Intensiva do Brasil. O encontro reuniu profissionais renomados para discussão de relevantes temáticas da área.
“A ideia da criação do simpósio surgiu com o intuito de promover uma integração entre os estados brasileiros, diante do cenário da pandemia da Covid-19, em que fosse apresentado os principais entraves no cuidado do paciente crítico, de modo geral, nas Unidades de Terapia Intensiva do país”, declara Gledson Alves, acadêmico do curso de Medicina da Unit, fundador e presidente da Liga Acadêmica de Medicina Intensiva de Sergipe da Unit.
Durante dois dias, mais de cinco mil inscritos puderam debater assuntos, como a “Medicina Intensiva além da Covid-19”, “Considerações sobre a UTI”, “Residência de Medicina Intensiva”, “Comunicação de más notícias e cuidados paliativos”, “Intubação do paciente crítico com Covid-19” e “O que esperar da UTI pós-pandemia do novo coronavírus”. Além disso, os participantes discutiram casos clínicos sobre insuficiência respiratória, sepse, entre outros.
“Fiquei extremamente feliz com o resultado. Uma felicidade enorme ter uma representatividade em nível nacional. No total, foram mais de 21 mil visualizações em 48 horas. Foi um momento de extrema felicidade para a Liga de Medicina Intensiva de Sergipe oriunda da Universidade Tiradentes”, enfatiza Gledson.
O acadêmico fez a abertura oficial do evento juntamente com o Dr. Celso Coelho, presidente das Ligas Acadêmicas focadas em Medicina Intensiva da Associação Brasileira de Medicina Intensiva, apoiadora do simpósio. Além disso, apresentou relatos de pacientes e fez o pré-encerramento.
“Gostaria de agradecer às 33 ligas que contribuíram na organização, o que me permitiu conhecer diversas pessoas com potenciais incríveis. Além disso, às 17 ligas que contribuíram na colaboração e aos nossos queridos palestrantes que apostaram na nossa ideia e elevaram a qualidade do nosso evento”, salienta o acadêmico.
“Em especial, agradeço imensamente toda atenção e parceria que obtivemos da AMIB, por meio do Dr. Celso Coelho, Dr. Antonio Falcão, Dra. Suzana Lobo e Dr. Alberto Hill. Com uma solicitude impecável e uma grande valorização de nós, acadêmicos, contribuíram de modo brilhante para o nosso evento. Todos os pontos que esperamos de uma associação médica foram atingidos e excedidos. A todos os senhores, um forte agradecimento, vocês influenciaram positivamente na nossa formação”, acrescenta. O evento também foi destaque no site da AMIB.
Segundo Gledson, a iniciativa permitiu fortalecer a conexão de inúmeros acadêmicos de diversos estados brasileiros. “Foram todos envolvidos com a finalidade de desenvolver e ampliar o conhecimento sobre a Medicina Intensiva brasileira. Não tenho como não registrar meus sinceros agradecimentos à LIGAMIN-SE, em especial aos meus coordenadores, Dr. Rafael Bastos e Dr. Almiro de Oliva, e todos diretores e médicos colaboradores. Além disso, à minha grande amiga Carolina Rocha e à equipe da LAMIEM-UV, dividimos uma união por meio de uma ideia maravilhosa”, comenta.
Para o coordenador do curso de Medicina da Unit, professor Richard Halti Cabral, a participação dos acadêmicos foi muito relevante. “A iniciativa demonstra o protagonismo dos nossos alunos que vão desenvolvendo uma série de atividades para se relacionar com outras instituições do nosso país”, salienta.
“É também o reconhecimento do trabalho, da dedicação, de alunos e professores de cada vez mais aprender e produzir conhecimento nas várias áreas da Medicina. É extremamente importante, porque vai projetar o nome da nossa instituição em nível nacional”, complementa.
“Nós ficamos bastante felizes e orgulhosos pelo fato dos nossos alunos conseguirem de forma espontânea e proativa participar de um evento tão importante no cenário nacional e que vai agregar tanto valor para as atividades que eles realizam diariamente. É um orgulho imenso”, finaliza.
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