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Trabalhos científicos do LABIMH impactam positivamente a saúde da pessoa idosa

Destaques incluem estudos sobre qualidade de vida, resiliência, autonomia funcional e risco de quedas, todos com foco na promoção do envelhecimento saudável e ativo

às 20h48
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O Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH) da Universidade Tiradentes (Unit) conquistou um marco importante ao ter dez trabalhos científicos aprovados no XII Congresso Norte Nordeste de Geriatria e Gerontologia, realizado em Recife (PE). As pesquisas, desenvolvidas com base em dados do Projeto Masterfitts: Saúde Física e Mental da Pessoa Idosa, abordam temáticas relevantes para o bem-estar da população idosa e demonstram o compromisso do LABIMH com a produção de conhecimento científico de qualidade.

“Esses trabalhos têm o potencial de transformar a abordagem atual da Geriatria e Gerontologia, promovendo um envelhecimento mais saudável, ativo e feliz para a população idosa. Ao enriquecer a base de conhecimento científico e influenciar práticas clínicas e políticas públicas, eles contribuirão para uma sociedade mais justa e preparada para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional”, elenca o professor da Unit, Estélio Dantas e coordenador do LABIMH.

Resultados: impacto real na vida dos idosos

Um dos trabalhos, aprovados e avaliados com nota máxima, foi apresentado por Zélio Soares da Silva Neto, aluno do 4º período de Medicina. A pesquisa, orientada pela Mestranda Millena Angel e pelo Prof. Dr. Estélio Dantas, analisou a influência do treinamento de força na qualidade de vida de idosos que frequentam Unidades Básicas de Saúde em Aracaju.

“Foi aplicado o questionário WHOQOL-old, utilizado para calcular o índice de qualidade de vida (IQV) nessa população, aos idosos participantes de um programa de força antes, após 16 semanas e após 32 semanas. Como conclusão, inferiu-se que a qualidade de vida aumentou em todos os idosos praticantes do exercício físico, mostrando a importância que a atividade física promove para o bem-estar da população idosa”, destaca Zélio.

Outro trabalho de destaque foi “Como o exercício físico impacta na resiliência de pessoas idosas”, apresentado por Maria Luisa Isaque Figueiredo, aluna do 7º período de Medicina. A pesquisa, idealizada em parceria com a Faculdade Paraíso de Araripina e sob a orientação dos professores Estélio Dantas e Karol Dantas, explorou a relação entre o exercício físico e a resiliência em idosos.

“O trabalho impacta na sociedade e é importante uma vez que mostra como o exercício físico aliado a resiliência não é só importante para o desenvolvimento da força física, mas também capacita os idosos para os desafios do envelhecimento. Foi muito elogiado por um responsável por uma residência médica de geriatria e gerontologia de Recife, o qual avaliou a apresentação do trabalho. Ele elogiou principalmente a preocupação dos autores em capacitar os idosos a suportarem e se prepararem para o processo difícil que é o envelhecimento através da resiliência”, ressaltou a estudante.

Autonomia funcional e risco de quedas 

O grupo do doutorando Lúcio Flávio Gomes Ribeiro da Costa, do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente (PSA) da Unit, também teve dois trabalhos aprovados no congresso: um sobre “Autonomia Funcional” e outro sobre “Risco de Quedas”, sob a intervenção de exercícios físicos de força. As pesquisas, frutos do projeto Masterfitts, investigaram o impacto do treinamento de força na autonomia funcional e no risco de quedas em pessoas idosas.

“Os estudos corroboram a manutenção da saúde dos idosos, minimizam riscos de acidentes, melhoram a autonomia funcional, tornando-as menos dependentes e mais participativas das atividades sociais, impactando na qualidade de vida das pessoas idosas. Acredito que o trabalho obteve uma boa avaliação, principalmente pela originalidade do estudo e pela visão do cuidado com os idosos a partir de uma abordagem interdisciplinar, como também é a formação de nosso grupo”, elenca Lúcio.

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