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Unit alcança destaques regional e nacional no Ranking Universidades Empreendedoras 2023

O RUE é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior) que avalia e reconhece o desempenho das instituições de ensino superior brasileiras no fomento ao empreendedorismo

às 19h24
Reunião com Representantes da SERJunior
Reunião com Representantes da SERJunior
Reunião com Representante da SERJunior
Onboarding Hackaton INOVA
35º no Ranking Nacional Geral de 108 participantes.
1ª em Infraestrutura no Nordeste e 19ª no Brasil de 108 participantes.
4ª Colocada Geral na Região NE entre 34 participantes.
IES - Empreendedoras
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Com as transformações constantes nas demandas profissionais, iniciativas que incentivam o empreendedorismo despontam como pilares essenciais para o desenvolvimento de habilidades que vão além das tradicionais. De acordo com um levantamento feito pelo Sebrae, estima-se que 8 em cada 10 novos negócios no Brasil fecham nos primeiros 2 anos. E, apesar do Brasil ser o 4º país com maior atividade empreendedora no mundo, apenas 24% dos empreendimentos brasileiros sobrevivem após 5 anos, como aponta a Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Na maioria dos casos isso acontece por falta de planejamento, gestão inadequada e conhecimento insuficiente do mercado. Com o objetivo de aprimorar, fomentar e preparar os futuros empreendedores, surge então o Ranking das Universidades Empreendedoras (RUE), que avalia, desde 2016, as Instituições de Ensino Superior (IES) em seis eixos principais, sendo eles: Cultura Empreendedora; Inovação; Extensão; Infraestrutura; Internacionalização e Capital Financeiro. 

A Universidade Tiradentes (Unit) é um exemplo de instituição que se destaca no ensino empreendedor. No RUE 2023, a Unit conquistou o 35º lugar entre as 108 universidades avaliadas no Brasil, o 4º lugar entre as 34 instituições do Nordeste e o 1º lugar em infraestrutura na região Nordeste. 

O docente do núcleo de empreendedorismo da Unit, José Walter Santos Filho, explica que a pesquisa para obter as colocações neste ranking envolve a coleta de informações das seis dimensões. “Essas dimensões fornecem uma visão da relação que a universidade mantém com o empreendedorismo, através de medições realizadas em colaboração com os alunos, que participam de uma pesquisa de percepção discente. Isso permite que eles expressem como percebem a cultura empreendedora na universidade, visualizando suas atividades, estímulo ao empreendedorismo e as condições para a execução dessa cultura”, elenca.

Posicionamento e critérios

Cultura Empreendedora: Avalia o ambiente e a cultura da instituição em relação ao empreendedorismo, incluindo a existência de disciplinas, eventos e programas de apoio a startups. “Diversas iniciativas em diferentes cursos corroboram essa abordagem, como a disciplina de empreendedorismo e as que são focadas em startups e incubadoras em administração e ciência da computação”, ressalta José Walter.

Inovação: Analisa a capacidade da universidade de gerar conhecimento e tecnologias inovadoras, como a quantidade de patentes e startups incubadas. “Realizamos anualmente o Hackathon, um evento que premia as experiências de criação de empresas desenvolvidas pelos alunos. Uma das premiações visava exatamente levar os resultados dessas experiências para a prática”, exemplifica Walter.

Extensão: Verifica como a instituição transfere seu conhecimento para a sociedade, por meio de projetos de extensão e programas de capacitação para empreendedores. “A Unit possui um vasto trabalho destinado a ações sociais, atendendo a comunidade sergipana, na educação, na saúde e na cultura. As ações sociais estão voltadas para idosos, adultos, adolescentes e crianças nos vários projetos que a universidade abraça”, conta o docente.

Capital financeiro: Quantidade de recursos que a universidade capta para apoiar projetos de pesquisa, startups e outros projetos inovadores. “Procuramos a Pró-Reitoria de Administração e Finanças para obter informações sobre os valores de investimentos realizados pela universidade. No Tiradentes Innovation Center (TIC) e Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), foram levantados dados sobre os investimentos em pesquisas, patentes, marcas e propriedade intelectual, bem como os investimentos recebidos de fontes externas”, elenca.

Infraestrutura: Avalia a estrutura física e tecnológica disponível para os alunos, como laboratórios, bibliotecas e espaços de coworking. “Nesse contexto, foram apresentados os espaços da universidade, incluindo o número de unidades, suas dimensões e capacidades. Essa apresentação proporcionou uma visão clara do grau de infraestrutura que a universidade possui”, infere.

Internacionalização: Mede o grau de internacionalização da universidade, como a participação em programas de intercâmbio e a colaboração com instituições internacionais. “Recentemente, recebemos um estudante da Colômbia que realizará estágio no Innovation Center, colaborando com as startups. No semestre passado, tivemos outros estudantes colombianos na disciplina que aborda ministração de startups, incubadoras e negócios nos cursos de computação e administração”, complementa Walter.

Impacto social e acadêmico

A formação em uma instituição referência em empreendedorismo abre portas para o mercado de trabalho e aumenta as chances de sucesso profissional, além do desenvolvimento local e regional por meio da formação de profissionais empreendedores, da geração de novas empresas e da transferência de tecnologia para a sociedade.

O gerente de qualidade da Unit, Antônio Minoru destaca que o impacto no resultado do ranking deve-se, principalmente, à percepção do estudante. “Quando ele chega à universidade, é crucial que tenha uma visão abrangente de sua formação e compreenda o propósito pelo qual a instituição o está formando. Estamos, é claro, moldando um profissional, mas que também deve ser empreendedor de si mesmo. O RUE, portanto, comprova justamente a partir disso: qual é a percepção do aluno sobre a cultura empreendedora da universidade”, questiona Minoru.

Ao abordar a cultura, Minoru reforça que é crucial que ela se torne visível para o aluno na política de empreendedorismo da instituição. “O aluno precisa compreender que o que ele aprende é tangível e será concretizado, especialmente na extensão, onde ele entende que sua formação não é apenas para si, mas para a comunidade. Empreender significa levar algo à comunidade para que esta possa participar e se transformar”, completa o gerente de qualidade.

No Projeto Inova, por exemplo, é abordado muitos aspectos relacionados ao mercado, tendências, empregabilidade e trabalhabilidade, refletindo as mudanças no mundo contemporâneo. “Toda aprendizagem do aluno é vivencial, conectada ao mundo exterior. Ao olhar para o currículo, ele reconhece que a universidade está realmente o preparando para enfrentar o mundo, conforme nosso lema. O RUE deixa essa marca, evidenciando que tudo que fazemos tem um propósito claro”, complementa.

A docente do núcleo de empreendedorismo, Isabel Barreto, enxerga o ranking como um reconhecimento do trabalho árduo e da trajetória consistente da instituição na área do empreendedorismo. Além de ser um motivador para continuar evoluindo e alcançar novos patamares, buscando sempre a excelência.

“As perspectivas são promissoras, e já estamos no caminho certo. Estamos em busca de levar essas conquistas para nossos alunos, visando subir ainda mais nesse ranking e, quem sabe, chegar aos primeiros lugares. O Projeto Inova tornou isso mais acessível, permitindo que o empreendedorismo esteja integrado em todas as dimensões e cursos. Isso nos motiva, impulsionando propostas para perspectivas futuras, como a internacionalização e intercâmbios, que são ideias que compartilhamos para trazer prosperidade a Sergipe, ao Nordeste, ao Brasil e ao mundo”, projeta Isabel.

Isabel ainda ressalta que essa visão empreendedora não é algo isolado; é algo que vem sendo construído ao longo de um extenso percurso, originando-se nas ciências sociais, principalmente na administração e contabilidade, e expandindo-se de maneira interdisciplinar. “A universidade percebeu que essa visão não se limita a alguém que vai abrir um negócio, pois todos nós podemos empreender em nossas próprias vidas. Não é necessário abrir uma microempresa ou um MEI para ser empreendedor. Cada um de nós pode ser empreendedor de si mesmo, vendendo nosso trabalho e serviços dentro de uma empresa”, finaliza.

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