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Exposição conta influência dos mouros nos folguedos brasileiros

Unit é curadora de exposição que traz ao Brasil a relação dos mouros e cristãos nas danças festivas

às 20h18
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O tema da guerra entre cristãos e mouros está presente em diversos folguedos brasileiros: Chegança, Fandangos e Marujada, entre outras, que com esse enredo foi se misturando as influência de portugueses, africanos e indígenas. E é um pouco dessa história que a exposição “Dançando mouro: dança festiva de mouros e cristãos no Mediterrâneo ocidental”, em cartaz no Museu de Arte Sacra de Laranjeiras e com curadoria da Universidade Tiradentes, conta para o público. A exposição também é parte da programação do 41º Encontro Cultural de Laranjeiras que acontece até o dia 10 de janeiro.

Segundo a professora Kátia Maria Araújo Souza, professora do curso de Serviço Social e coordenadora do Núcleo de Apoio Psicossocial – Napps da Unit, a ideia da exposição surgiu após orientar uma pesquisa sobre a Chegança de “Zé da Biné”, de Itabaiana. “Fui à Espanha por conta da orientação e daí houve um interesse da Universidade de Tarragona com o Museu Etnológico de Barcelona em trazer essa exposição para o Brasil”, explica. Laranjeiras é a primeira cidade a receber a exposição no Brasil, que durante o ano de 2016 vai percorrer outras cidades e estados. “O Centro Cultural de Aracaju já se interessou em receber a exposição, pretendemos viajar bastante com ela este ano”, diz a professora.

Um ponto importante da exposição é mostrar a influência dos mouros na nossa cultura. “Ajuda a desmistificar algumas coisas sobre os mouros. Quem são os mouros? Na região da Catalunha todos os estrangeiros eram chamados de mouros. E nós temos muito mais palavras catalãs em nosso cotidiano do que a gente imagina”, afirma Kátia. A exposição “Dançando Mouro” fica no Museu de Arte Sacra de Laranjeiras até o dia 2 de fevereiro.

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