O projeto que teve como proposta inicial apenas abordar o aluno sobre o uso do celular em sala de aula, foi ampliado. Logo no início dos trabalhos os acadêmicos envolvidos perceberam a necessidade de investir no diagnóstico realizado na Escola Estadual Monteiro Lobato uma vez que descobriram a necessidade de priorizar outras demandas.
A acadêmica Maria de Fátima Soares lembra que foi a partir dessa percepção que ela e seus colegas de equipe procuraram motivar os alunos para o desenvolvimento de atividades em que os mesmos percebessem o celular como uma ferramenta que pudesse auxiliá-los em termos de aprendizagem.
“Pensamos em envolvê-los em atividades que pudessem fazer não só perceber o uso do celular por outro viés, como desenvolver a capacidade crítica deles acerca de problemas sociais atuais”, lembra. Tudo foi feito de maneira que os alunos, envolvidos pela estratégia utilizada pelos acadêmicos pudessem contribuir para levar à sua comunidade a consciência da prevenção sobre as doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegipty.
Escolhido o tema Zica, dengue e Chikungunya o grupo passou então a desenvolver atividades com os alunos através das quais os jovens estudantes puderam através do uso do celular como ferramenta principal, confeccionar cartilhas educativas. Também foram distribuídos panfletos adquiridos através da Secretaria da Saúde e aplicadas atividades de interação com questionamentos, dinâmicas de grupo e disputa de jogos.
O resultado alcançado pelos acadêmicos foi satisfatório, avalia Maria de Fátima. “Conseguimos envolvê-los na proposta, obtendo participação quase que total dos alunos no projeto. Eles entenderam a proposta, desenvolveram a consciência acerca do uso do celular, assim como, também dos problemas sociais abordados” conclui.