Os eventos cuja abrangência é internacional prosseguem nas dependências do campus Farolândia até a sexta-feira, 20, com a realização de minicursos, conferências e debates com o propósito de contemplar profissionais da educação básica e superior, envolvendo todas as modalidades de ensino. Participam ainda do 9º Enfope e 10º Fopie – que nesta versão enfatiza a ciência, trabalho, educação e interculturalidade como tema central – teóricos e educadores brasileiros e estrangeiros.
“São eventos vitoriosos que se fortaleceram com essa fusão”, diz a coordenadora, professora doutora Ada Augusta Celestino, afirmando que a formação de professores é a grande preocupação do Enfope. O Fopie, por sua vez, dá ênfase à inovação educacional em face da responsabilidade do professor pela formação educacional juntamente com as políticas públicas. “O Enfope começa discutindo os valores humanos porque estamos numa época em que a educação é reconhecida por todos como um direito de todo cidadão”, lembra a doutora Ada, enfatizando que a partir da academia e de eventos como o que ora está sendo realizado o professor em sua formação tem que estar preparado como cientista político para interferir na realidade em que vive na sociedade contemporânea.
Ao falar de valores humanos, o palestrante que é especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança aplicada à Administração e à Educação mostrou para a academia como eles podem ser desenvolvidos apresentando uma didática em que a sutileza do gesto aliado à aguçada percepção do educador podem fazer a diferença na formação do cidadão.
“Eu sempre digo que existe um ponto que parece transpor todas as matérias e que talvez seja uma pergunta: o quanto aquilo que eu faço dentro de uma sala de aula ajuda a minha criança, o meu jovem a se tornar um ser humano melhor? O quanto estou ajudando a ele a se sentir autoconfiante e ter mais valor?”, argumenta o doutor Eduardo Shinyashiki. O conferencista reconhece que muitas vezes o educador acaba se preocupando muito com o conteúdo sem se lembrar de olhar nos olhos do seu aluno para perceber como ele está se sentindo.
A Diretora de Pesquisa, professora Juliana Cordeiro, reconhece que esse é um momento de amadurecimento do grupo de pesquisa responsável pela realização do Enfope e do Fopie porque visa alavancar promovendo o diferencial na política pública de educação no País. “O programa de Educação fomenta esse momento e é salutar ver uma equipe tão grande e coesa discutindo a educação no País”.
“Por estarmos vivendo um movimento de mudanças na questão da educação, a oportunidade que temos na universidade de discutir a questão educacional, a formação de professores, é muito importante e o Enfope tem desempenhado muito bem esse papel há nove anos, junto com o Fopie”, lembra o coordenador do programa de pós-graduação em Educação da Unit, doutor Cristiano Ferronato.
O Superintendente Acadêmico, professor Eduardo Peixoto Rocha lembra que o Enfope e o Fopie representam marcos na Unit porque trata de uma das mais importantes áreas da instituição que é a formação de professores. “Esse evento é especial porque estamos num momento de discussão do nosso programa de formação de professores e vai trazer mais subsídios para a discussão sobre o tema”, reconhece docente.