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“O Brasil vive um movimento contrário em relação ao vírus HIV/Aids"

Nos últimos oito anos, enquanto os números de casos do vírus HIV diminuíram no mundo, o Brasil apresenta números crescentes de pessoas com o diagnóstico da doença.

às 15h16
Uma realidade bastante preocupante. Segundo números do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS – Unaids – mais de 36,9 milhões de pessoas vivem com o vírus do HIV/Aids no mundo. No Brasil, a quantidade é de 734 mil pessoas com o diagnóstico da doença. Este ano, o país é o que mais concentra os casos de novas infecções pelo HIV na região, respondendo por 40% da América Latina. Enquanto Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru respondem por outros 41% desses casos.
Professora Tatiana Afonso orienta como fazer o teste de fluido oral
Professora Tatiana Afonso orienta como fazer o teste de fluido oral
Acadêmica fornece informações sobre o teste de fluido oral
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“O Brasil vive um movimento contrário do restante do mundo em relação ao vírus HIV. Enquanto no resto do mundo, nos últimos oito anos, os números mostram uma diminuição de pessoas soropositivas, em nosso país há um aumento. E, o público-alvo, são os jovens de 15 a 24 anos, alguns, inclusive, estão nas suas primeiras relações sexuais, contraindo o vírus”, declara a professora da disciplina de Enfermagem Comunitária, Tatiana Afonso. A docente é uma das responsáveis pela mobilização acadêmica executada pelo curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes.

Em parceria com a coordenação do Programa Estadual de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde – SES –, a iniciativa tem como objetivo a prevenção e diagnóstico precoce do HIV. Em Sergipe, os dados do programa indicam a notificação de 4.858 casos de Aids desde 1981 até maio de 2016, com 1.262 óbitos. Desse total, 4.751 casos são adultos e 107 são crianças.

“Muitas pessoas podem ter o vírus e não sabem. A nossa intenção é fazer um movimento, convidamos para que venham as salas e façam os testes. É uma triagem e o resultado fica pronto em 15 minutos. Com a consciência, as pessoas podem detectar e tratar. Além disso, trabalhamos a prevenção e o risco de transmissão para outras pessoas”, afirma a docente.

Até o dia 26 deste mês serão ofertados mais de 2 500 testes de fluido oral, além de atividades educativas. A ação acontece no Campus Farolândia e também será realizada nos Campi do Centro, Estância e Itabaiana.

 

Com informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – Unaids e Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe.

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