“A nossa proposta na realização deste evento é de abordar a importância do profissional de saúde em trabalhar de forma interdisciplinar e humanizada de maneira que são colocados diversos temas relacionados à saúde e de cunho social. Os assuntos acabam estimulando os estudantes a desenvolverem habilidades e senso crítico consciente sobre o papel do farmacêutico na sociedade”, declara a professora Juliana Dantas, coordenadora do curso de Farmácia da Unit.
O evento contou com a participação dos profissionais farmacêuticos, Dr. Divaldo Lyra, Dra. Mônica Almeida, Dra. Ana Paula Barbosa e Daiane Santana. Nas edições anteriores, o evento já abordou temas ligados à oncologia e doenças renais com a participação de mais de 800 pessoas.
“De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge aproxidamente 25% da população brasileira. A data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para prevenir a doença“, afirma a presidente da mesa, professora Dra. Ana Paula Barbosa.
“Existem muitas causas individuais que podem contribuir para um paciente ter hipertensão. Fatores ligados à raça, ao sexo, por exemplo, as mulheres tem mais propensão. Além disso, pode estar associada ao uso inadequado de medicamentos como anticoncepcionais e descongestionante nasais se usados em grande quantidade, questão genética, ansiedade, entre outros. As pessoas precisam se cuidar mais, melhorar a alimentação e praticar atividade física. Este é um bom começo para o controle da hipertensão”, alerta o Dr. Divaldo.
Dados sobre Hipertensão
A hipertensão é uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil), realizada pelo Ministério da Saúde em todas as capitais do país e que acaba de ser divulgada, revelou que o número de pessoas com hipertensão cresceu 14,2% em 10 anos – passou de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016.
O Rio de Janeiro é a capital com maior prevalência no país, com 31,7% do total de entrevistados com diagnóstico médico de hipertensão, seguido de Recife (28,4%), Porto Alegre (28,2%) e Belo Horizonte (27,8%). Palmas apresentou o menor percentual (16,9%).
Com informações do Ministério da Saúde