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Hack4Health: multidisciplinaridade e a solução de uma problemática

Durante três dias, dez equipes trabalham dia e noite para desenvolver projetos relevantes que beneficiem a segurança do paciente

às 11h42
Três dias de uma verdadeira maratona de programação. Mais de 30 horas. Ideias, integração e a busca de solução para uma problemática. O desafio? Os participantes só conheceram a temática na última sexta-feira, 18, durante abertura do evento. Quer mais? Além do tema, as dez equipes também só foram definidas momentos antes de entrar na Casa de Vidro, estrutura montada no minishopping do Campus Aracaju Farolândia da Universidade Tiradentes. É exatamente neste local que eles ficaram trabalhando por horas e horas até a manhã do domingo.
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O evento é mais conhecido como Hackthon e voltado para os profissionais para a área de Informática. Na Unit, a iniciativa pioneira no Estado, uniu a área voltada para os programadores com a Saúde e foi denominada de Hack4Health. Assim, as equipes formadas por estudantes e profissionais da Informática juntaram-se com estudantes e profissionais da área Saúde.

Com mais de 20 anos de experiência na área médica, o renomado Richard Halti, coordenador do curso de Medicina da Unit, foi o primeiro professor a fazer a inscrição para participar do evento.

“Gosto muito da área de tecnologia e nunca tive essa oportunidade onde eu pudesse parar e trabalhar junto com pessoas da área que soubessem me ajudar nas demandas que eu já tinha da área da Saúde”, comenta o médico.

“Quando eu vi esta oportunidade de me integrar com outros colegas da área da saúde e ter uma equipe de Informática, achei que essa pudesse ser realmente uma oportunidade para desenvolvermos alguma ferramenta ou solução que pudéssemos integrar o nosso conhecimento da área da saúde com o conhecimento da área de tecnologia, juntando a nossa experiência com a criatividade deles”, acrescenta Dr. Richard.

A docente do curso de Farmácia, professora Mônica Almeida também aceitou o desafio de participar do Hack4Health.

“Aceitei participar porque adoro desafios. Achei a ideia maravilhosa de unir a área de Informática e Saúde. Ninguém sabia o tema, mas suspeitava que podia ser algo de gerenciamento de risco porque é uma coisa que a gente se preocupa bastante na área da saúde. Estou muito feliz porque apesar do cansaço, a equipe está toda engajada e animada. Todo mundo que está participando quer ganhar, mas temos a consciência que apenas um será o grande vencedor. Então, só de estarmos participando e ter esta experiência já tem sido maravilhoso”, declara professora Mônica.

Sobre a temática

As dez equipes trabalham para solucionar uma problemática: a segurança do paciente foi o tema escolhido. “A segurança do paciente é uma das maiores preocupações, sendo uma das principais causas de morte, por exemplo, nos Estados Unidos e com certeza em nosso país, mas infelizmente a gente não tem todos esses dados com muita precisão. Então, cada vez mais existe uma preocupação crescente com isso. Nós, profissionais da área da saúde, temos o dever de realmente identificar e trabalhar para que cada vez mais essas estatísticas possam diminuir”, ressalta Dr. Richard Halti.

“Tem sido uma experiência incrível aliar a área de Computação com Saúde. Você consegue trocar idéias e conhecer novos ânguls e problemas que nunca nem imaginou”, conta Thomé Pereira, estudante do 5° período do curso de Ciência da Computação.

“Estou muito contente porque tudo que a gente planejou vem dando certo. Foi um evento diferente que nunca tínhamos feito na Universidade Tiradentes e é um aprendizado muito grande. Isso só foi possível porque teve uma junção de duas áreas teoricamente diferentes, mas ficou provado que, quando se juntam, trabalham em soluções muito grandes”, observa um dos organizadores, professor Fábio Santo, coordenador dos cursos de Computação da Unit.

Na manhã desse domingo, as equipes apresentam seus projetos e todos conhecerão o grande projeto vencedor.

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